Esta terça-feira, 8, marca os 43 anos da queda da ponte Irineu Bornhausen no Centro de Brusque. Uma fatalidade que sem dúvida, marcou a história da cidade, ocorrido precisamente às 14h30 de uma sexta-feira, no ano de 1980.

Naquele momento, 13 veículos estavam em trânsito sobre a estrutura que, lamentavelmente, cedeu. Felizmente, não houve vítimas fatais, apesar do impacto emocional causado.

Na ocasião, as consequências dessa fatalidade também se estenderam ao tráfego urbano de veículos, resultando em perturbações significativas.

Apenas no ano seguinte, em setembro de 1981, a reparação do dano estrutural se concretizou com a inauguração de uma ponte renovada.

Essa estrutura, então modernizada, vinte e três anos mais tarde, pavimentou o caminho para a emblemática ponte estaiada, estabelecida em abril de 2004, e que atualmente resplandece como um dos símbolos mais proeminentes do município.

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Reconstrução da ponte Irineu Bornhausem, no ano de 1981/Arquivo: Érico Zendron/acervo digital Brusque Memória

Vídeo e fotos após anúncios

Antes de compartilharmos o vídeo que apresenta o depoimento do brusquense que estava presente na ponte durante o colapso, gostaríamos de direcionar a atenção aos nossos valorosos anunciantes.

Pois eles são a espinha dorsal do elevado padrão editorial mantido pelo Blog do Ciro Groh. Portanto, reservamos este espaço para reconhecer cada um deles.

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Após essa breve introdução, prosseguiremos com a matéria, que desta vez apresentará a história de Gilberto Cardeal, que testemunhou os momentos críticos da queda da ponte.

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Brusquense relata queda da ponte

Relembrando aquela fatídica tarde de sexta-feira, em 8 de agosto de 1980, a rotina aparentemente comum do brusquense Gilberto Cardeal, morador do bairro Águas Claras, foi abruptamente alterada enquanto dirigia sua brasília bege pela avenida Lauro Muller, momentos antes do colapso da ponte.

“Minha rota me conduzia ao Centro da cidade, no entanto, fiz antes uma parada no posto de combustíveis Shell, que naquela época estava localizado próximo à cabeceira da ponte”, relembra Cardeal.

“Enquanto fazia a manobra para sair do posto, um motorista que seguia pela avenida Lauro Muller fez questão de parar, cedendo-me a passagem. Esse ato nobre permitiu-me entrar na ponte, fazendo uma conversão à esquerda”, compartilha.

De forma irônica, essa atitude gentil me posicionou na ponte exatamente quando ela desabou. Caso contrário, teria sido ele”, recorda.

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Gilberto Cardeal esteve sobre a ponte no momento da queda/Arquivo: Ciro Groh

Cardeal revive a tensão que ele e outros envolvidos experimentaram na fatalidade ocorrida há 43 anos no coração de Brusque.

“Quando a ponte começou a ceder, a princípio, eu acreditei que fosse um problema nos pneus do meu carro. Foi só quando me deparei com a estrutura no leito do rio que compreendi a magnitude do acontecimento”, relata em detalhes.

“Por sorte, saímos disso ilesos, beneficiados pelo baixo nível do rio naquele momento. Os demais motoristas, assim como eu, abandonaram seus veículos, trocaram olhares, todos ainda abalados”, conclui Cardeal.

Sem dúvida, essa é uma história que permanece gravada na memória de Cardeal e de todos os outros que estiveram envolvidos nessa ocorrência. Um momento que, mesmo após mais de quatro décadas, ainda ecoa vívido em suas lembranças.

Vídeo

Neste momento, trazemos uma entrevista exclusiva com um dos protagonistas desse episódio marcante: Gilberto Cardeal.


Queda da ponte em fotos

Encerramos esta edição com a apresentação de imagens que retratam o fatídico episódio da queda da ponte ocorrido há 43 anos. Expressamos nossa gratidão ao senhor Érico Zendron por disponibilizar essas preciosas relíquias de seu acervo, bem como ao acervo digital Brusque Memória, de onde obtivemos as fotografias.

*Autoria das fotos: Érico Zendron
*Material fotográfico hospedado no acervo digital Brusque Memória

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