Vereadores rejeitam moção contra cortes do governo federal na educação

Manifestação do vereador gerou debates na sessão

Vereadores rejeitam moção contra cortes do governo federal na educação

Manifestação do vereador gerou debates na sessão

O vereador Gerson Morelli, o Keka (PSB), apresentou na sessão desta terça-feira, 21, uma moção de repúdio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, manifestando o descontentamento da sociedade brusquense com os cortes nas verbas destinadas à educação.

O contingenciamento, como está sendo chamado pelo governo federal, gerou diversas manifestações pelo país na semana passada, inclusive de estudantes e professores do Instituto Federal Catarinense (IFC) de Brusque.

“Venho aqui representando os estudantes do IFC, professores e também pais de alunos que estão fazendo mestrado, doutorado na federal e que estão muito preocupados”, diz.

Para o vereador, a educação deve ser priorizada e o corte anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) deve ser reavaliado. “Mais de um milhão de estudantes e professores em todo o Brasil foram às ruas. O Brasil é um país democrático, então tem que respeitar essas pessoas que estão buscando o melhor”.

A moção do vereador gerou debate e despertou opiniões contrárias.

Marcos Deichmann (Patriotas) e Jean Pirola (PP) lembraram que o anúncio do MEC não foi de corte, mas de contingenciamento. Os vereadores também destacaram vários cortes na educação que foram realizados em governos anteriores e que não foram alvo de protesto por parte de estudantes e professores. Para eles, as manifestações tiveram um caráter partidário e não refletiram a opinião da maioria da população.

Após muita discussão sobre se é corte ou contingenciamento e se as manifestações tiveram apenas caráter partidário ou não, a moção foi reprovada pelos vereadores por 6 votos a 2.

 

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