Vereador critica operação do Gaeco na Câmara de Brusque
Jean Pirola (PP) considerou a ação, realizada no ano passado, uma interferência do Judiciário no Legislativo
O vereador Jean Pirola (PP), na sua última sessão como presidente do Legislativo, criticou a operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) feita na Câmara de Vereadores no ano passado, na qual foi realizada a apreensão de celular e de arquivos de computadores de uma advogada do Legislativo.
Na ocasião, o Ministério Público investigava a autoria de um vídeo publicado nas redes sociais, o qual questionava o recebimento de auxílio moradia por dois promotores casados e residentes na mesma comarca. A investigação foi barrada em decisão recente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Pirola disse que é “inadmissível a Casa legislativa sofrer interferência do poder Judiciário sem aviso prévio, porque estaria sendo investigada uma possível denúncia de calúnia”.
Ponderou, ainda, que o caso em que o Gaeco esteve na Câmara, para investigar a autoria do vídeo, não é atribuição do órgão, que foi criado para apurar crimes de maior potencial ofensivo e complexidade.