Venda de álcool gel dispara em Brusque
Procura pelo produto iniciou após confirmação de casos da gripe H1N1 na cidade
A venda de álcool gel cresceu significativamente em Brusque nas últimas semanas devido ao aumento de casos de gripe H1N1, conhecida também como gripe A.
Nos supermercados Archer, a venda aumentou 30% nos últimos 30 dias. O gerente de compras, Udo Wandrey, diz que tanto as embalagens de 250 ml como as de 500 ml são bem vendidas. Ele acredita que a procura continuará alta durante todo o inverno. “No começo eram poucos os locais que tinham bastante no estoque para repor, agora muitos estabelecimentos estão adquirindo o produto”.
As vendas no supermercado O Barateiro dobraram nas últimas duas semanas, segundo o proprietário José Francisco Merísio. Ele conta que após a divulgação das constantes suspeitas e até de mortes devido a gripe H1N1, as prateleiras ficaram vazias. O pote de álcool gel de 500 ml é o que mais tem saído. “Todo mundo está preocupado com essa doença”, afirma.
Na Drogaria Cristian, as vendas também dobraram nos últimos 15 dias. A farmacêutica Cláudia Drabik diz que antes não havia procura, mas que agora são comercializados mais de dez embalagens por dia, em média. Ela considera que as vendas ainda irão aumentar.
Já na matriz da farmácia Lindóia as vendas cresceram mais de 100%. Anteriormente, a estoquista Eduarda Jamila de Almeida Pedruzi conta que eram comercializados dez frascos na semana, agora varia entre 100 a 200. Ela diz que o boom iniciou quando o primeiro paciente morreu por causa do vírus, no dia 30 de março. Outro fator apontado por Eduarda é que as escolas estão solicitando que os alunos levem o produto para as instituições.
Uso do álcool gel
Quantidade: Não usar em grande quantidade para não ressecar a pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o equivalente a “um grãozinho de ervilha” para as duas mãos é suficiente.
Proteção: O álcool em gel elimina bactérias que estão nas mãos, mas não as protege de novas contaminações.
Percentual de álcool: O mais indicado é a solução com 70% de álcool e 30% de água.
Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia