Unifebe inaugura Centro de Memória, espaço que reúne o maior acervo da indústria têxtil de SC

Local fica anexo à biblioteca da instituição e conta com documentos, fotos, e objetos que contam a história de Brusque e região

Unifebe inaugura Centro de Memória, espaço que reúne o maior acervo da indústria têxtil de SC

Local fica anexo à biblioteca da instituição e conta com documentos, fotos, e objetos que contam a história de Brusque e região

Foi inaugurado nesta quarta-feira, 30, o Centro de Memória Unifebe. O espaço, montado anexo à biblioteca da instituição, guarda fragmentos da história de Brusque e região, por meio de documentos oficiais, jornais antigos, fotografias, e os mais diversos objetos.

O local foi idealizado há anos, e após muito planejamento e preparação, agora disponibiliza para toda a comunidade de Brusque, uma parte importante de sua história, contribuindo para o desenvolvimento regional.

“Estamos disponibilizando a história da cidade para a cidade”, destaca a professora Edinéia Pereira da Silva, pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da instituição.

É no Centro de Memória Unifebe que está o maior acervo da indústria têxtil de Santa Catarina. São inúmeros documentos e materiais que fizeram parte da história de sucesso da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Cia Industrial Schlösser e Buettner Indústria e Comércio, catalogados e conservados seguindo rigorosos padrões museológicos para que sejam preservados.

Edinéia destaca que o Centro de Memória é fruto do extinto Centro de Documentação Oral e Memória (Cedom), criado em 1997 na instituição e que deu início à preocupação com a preservação da história da região.

“Por algum motivo, o Cedom foi descontinuado e seu acervo foi levado para a biblioteca. Ficou durante muitos anos lá, dormindo, e o nosso objetivo sempre foi dar vida a todo esse material, a história da cidade na Unifebe”, destaca.

Em 2019, a instituição juntou ao antigo acervo do Cedom mais materiais e deu início à implantação do Centro de Memória inaugurado nesta quarta-feira.

“O espaço inaugurado hoje não é qualquer espaço. É um templo da memória. Não tem preço. O que temos aqui faz parte de uma história que não se reconstrói, está feita, e nós nos tornamos os guardiões”, destaca a reitora da Unifebe, Rosemari Glatz.

Atualmente, o Centro de Memória conta com o acervo histórico da indústria têxtil catarinense, composto por documentos oficiais, álbuns fotográficos, cartas, cartões postais, jornais e artefatos têxteis do início do século 20, do acervo da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Indústria Buettner e Companhia Industrial Schlösser.

A história oral de moradores de Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento, armazenada em fitas cassete, documentos sobre os Jogos Abertos de Santa Catarina, artefatos e documentos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), bem como acervos de moda que retratam a história do século 19 e 20 na região, também compõem o Centro de Memória da Unifebe.

Espaço moderno

Desde 2019, a instituição se dedica na construção do espaço, que conta com equipamentos modernos e material especializado para que o manuseio de todo o acervo seja feito de forma correta.

Os colaboradores que atuam no Centro de Memória foram capacitados. Participaram de diversas formações para aprender a tratar cada material que compõem o acervo e fazer sua conservação.

“Como universidade, não poderíamos fazer de qualquer forma. Tinha que ser bem feito. Não apenas recebemos e coletamos material para o acervo, mas buscamos preparar as pessoas. Investimos em tecnologia para dar o melhor tratamento a esse material tão rico. Temos um tesouro raro aqui”, afirma a reitora.

Disponível para a comunidade

Com o tempo, todo o acervo do Centro de Memória da Unifebe será digitalizado e disponibilizado na internet, para que todos tenham acesso a essas relíquias.

No momento, cerca de 500 itens já estão disponíveis e podem ser acessados por meio do site da instituição.

“É uma joia rara. A instituição, prestes a completar seus 50 anos, entrega para Brusque, Santa Catarina, o Brasil e o mundo, um material rico, que mostra a evolução da sociedade ao longo dos anos e que deve ser preservado. O que temos aqui não tem preço, não dá para medir o quanto vale”, destaca Rosemari.

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