Sisam deve investir neste ano mais de R$ 115 mil na substituição de hidrômetros
Investimento beneficia tanto o consumidor quanto o próprio município, com a economia de água
Investimento beneficia tanto o consumidor quanto o próprio município, com a economia de água
O Serviço de Infraestrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal (Sisam) pretende substituir dois mil hidrômetros ainda neste ano, em São João Batista, com um custo de R$ 115,9 mil. Ao todo, no município existem, aproximadamente, nove mil equipamentos instalados.
A diretora da autarquia, Andréia Costa Azevedo, lembra que em 2018 foram substituídos 1.358 hidrômetros. “Essas substituições são necessárias, pois com o passar dos anos, esses equipamentos passam a apresentar problemas”, informa.
Além disso, com a manutenção por meio de substituição, a autarquia consegue manter o controle de perdas, com a diminuição da diferença entre o volume de água produzido e o total medido pelos hidrômetros, que fornece ao consumidor a medida exata de consumo.
“Às vezes, após a troca do equipamento velho pelo novo, o consumidor percebe diferença no valor pago. Pode ser que seja para menos ou para mais, devido ao medidor anterior apresentar um problema que não era percebido”, explica.
O principal critério para substituição do equipamento é do hidrômetro, que geralmente tem tempo médio de vida útil de cinco anos. “O cronograma para substituição segue conforme demanda. Quando é observado que um bairro tem mais necessidade, é feito o trabalho naquele local”, comenta a diretora do Sisam.
Além disso, Andréia ressalta que o próprio consumidor pode perceber essa necessidade de troca e acionar a autarquia. “O custo da substituição dos hidrômetros não é repassado ao consumidor”, informa. O custo unitário para a troca do equipamento é de R$ 57,95, bancado por meio de recursos próprios da autarquia.
Troca obrigatória
Como o Sisam é fiscalizado por órgãos como o Inmetro, a troca dos hidrômetros se torna obrigatória. “Até mesmo pela defasagem dos modelos atuais. A substituição se torna benéfica tanto para o consumidor, que terá a medição exata da água, como para o município, com o uso devido da água”, acrescenta.
Apesar dessa necessidade, o Sisam enfrenta alguns entraves em alguns casos em que o morador não aceita a substituição. Isso ocorre, muitas vezes, devido ao uso ilegal do equipamento. “Tem os casos dos conhecidos gatos que são feitos, então a pessoa não aceita a troca porque o Sisam vai descobrir a fraude”, diz Andréia.
Acompanhamento do consumo
Para saber se o hidrômetro está funcionando perfeitamente, o Sisam orienta o consumidor a acompanhar o medidor, fazendo a leitura, preferencialmente, diária do hidrômetro.
“Se o equipamento continuar girando, mesmo com todas as torneiras fechadas, é porque há algum vazamento interno e que precisa de manutenção. Da mesma forma se há consumo da água e o hidrômetro não girar, também significa que há um problema”, informa.
Caso identificado alguma anormalidade no hidrômetro é necessário entrar em contato com o Sisam e pedir uma visita técnica.