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Segue o drama no Bruscão

Salário de ex-funcionários continuam atrasados, diretoria promete quitar pendências até o fim de fevereiro

Funcionários, atletas e comissão técnica do Brusque FC permanecem sem receber os salários referentes aos serviços prestados na temporada passada. O estopim do caso ocorreu recentemente, quando o ex-técnico da equipe, Joceli dos Santos, entrou na Justiça Trabalhista reivindicando o pagamento de uma pendência salarial. Posteriormente, ele concedeu entrevista ao MDD expondo a situação. 

De acordo com o diretor do clube, Maurino Cazagrande, o ‘Cazão’ – que ocupa atualmente o cargo de diretor administrativo e financeiro da Fundação Municipal de Esportes – a dívida com o ex-treinador é de cerca de R$ 5 mil. A ação segue na Justiça. “Tentamos um acordo recentemente, mas ele (Joceli) não aceitou. Por isso, não tivemos nenhum avanço deste então”, relata. 
Além do ex-treinador, jogadores também teriam entrado com ação trabalhista contra a equipe. A reportagem levantou ainda que hospedagens de atletas que eram quitadas pelo clube também não foram pagas. A dívida em um dos hotéis é de R$ 9 mil. São três cheques de cerca de R$ 3 mil que sequer chegaram a serem depositados. “Eles nos informaram que não adiantava descontar, pois o valor estava bloqueado”, revela o administrador do local.

Histórico


De acordo com um ex-funcionário do Brusque, que não quis ser
identificado, a primeira vez que houve atraso nos salários foi em julho.
Posteriormente, os vencimentos deveriam ser pagos em novembro. A promessa se
estendeu para dezembro. “Recebi R$ 500 no fim do ano, e depois disso todo
mundo sumiu”, reclama. Ele espera receber cerca de R$ 10 mil do
clube. 


Pedro Feliz, 47 anos, trabalhava no setor de serviços gerais. Ele alega
que em abril já deixou de trabalhar no clube por falta de pagamento. “No
meu caso, a dívida é menor, algo em torno de R$ 400, mesmo assim, tenho poucas
esperanças de receber. Eles [diretoria do Brusque] ficam jogando de hoje para
amanhã, só que este amanhã nunca chega”, relata. 


O treinador das categorias de base do Brusque, Agenor Cipriano, afirma
que não recebeu os vencimentos por dois meses. “Faltam, além disso, o 13º
e as férias. Ficaram de acertar até o fim desse mês”, conta. 


Leia mais na edição impressa do MDD de terça-feira, 22 de janeiro.