Saída de Evandro Guimarães era necessária, mas não garante recuperação do Brusque
O Brusque segue no fundo do poço, falando exclusivamente do desempenho dentro de campo. Evandro Guimarães sai, Jersinho Testoni assume, e há muito trabalho pela frente. A culpa não foi só de Guimarães, que errou muito em vários momentos, principalmente em escalações ou substituições. Parte da responsabilidade é do elenco, errando passes simples, perdendo gols fáceis, falhando na defesa como time de várzea. Deficiências técnicas que um treinador não é capaz de controlar. Melhoras são esperadas, mas não há garantias de que o quadricolor tenha recuperação imediata. Tem muito poço pra escalar ainda.
Lamentável
A permanência de Evandro Guimarães após a derrota do Brusque para o Fluminense não teria sido saudável para nenhuma das partes. Sua situação havia se tornado insustentável até para os mais pacientes. É triste que um técnico experiente, com boas participações na Série C e vice-campeão estadual com clubes pequenos em 2015 e 2017 não tenha conseguido um trabalho de resultados decentes. Não há o que comemorar.
Apostas
Nada menos que 54 jogadores já fizeram parte do elenco do Brusque em 2019. Atualmente, 29 integram o plantel. Depois da Série D vieram 13, quase todos apostas. A Copa SC é um torneio de menor expressão, é normal que seja difícil trazer peças mais graúdas e a situação financeira do Brusque está longe de ser confortável. Mas as cobranças de diretoria e torcida precisam estar alinhadas à realidade de um time que fez uma ótima partida completa há quase dois meses. Em 2020, o Brusque precisa de mais qualidade e menos quantidade.
Esquadrão do Bandeirante
A equipe de basquete do Bandeirante, nos anos 90, em uniforme todo vermelho, do técnico Zurico Frota e do massagista Mário Vinotti. Em pé: Moa, Sid, André, Alan, César e Luizão. Agachados: Marcão, Vilela, Enaldo e Minhoca. Sabe o ano exato da foto? Quer compartilhar uma memória do esporte? Envie um e-mail com descrição da imagem para joao@omunicipio.com.br