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Saiba como o aumento dos combustíveis impacta o setor empresarial de Brusque e região

Após reoneração parcial dos combustíveis, Petrobrás anunciou redução nos preços para distribuidoras

Com a reoneração parcial dos impostos federais para os combustíveis, o setor empresarial de Brusque e região já se prepara para os impactos. Além de transportarem os produtos pelas rodovias, os empresários também precisam adquirir os insumos para fabricação, que muitas vezes são comprados em outros municípios e transportados para região.

A empresária Rita Cassia Conti, presidente da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), comenta que quando ocorre o aumento dos combustíveis, as empresas repassam o reajuste para o transporte. Ela também analisa que as estradas têm problemas e riscos, além da falta de infraestrutura adequada.

Todos esses fatores tornam o transporte de insumos mais caro, que também causa aumento no produto final, cujo valor será repassado ao comércio, que por sua vez também aumentará o valor do produtor e o consumidor acaba pagando preços maiores, gerando um efeito dominó.

“Como presidente da Acibr, nós somos contrários a esses aumentos. Tem que ser revista a questão tributária, principalmente nos combustíveis. Acho que poderia ter mantido ainda com a isenção mais baixa do ICMS, facilitaria muito para todos nós”, avalia.

Custos aumentam

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Brusque, Botuverá e Guabiruba (Sindilojas), Marcelo Gevaerd, analisa que o aumento dos combustíveis é complicado em todas as partes, e afeta não só o produto como o poder de compra do consumidor.

Ele também afirma que o impacto gera um efeito dominó em todos os setores, chegando até o consumidor final. “Brusque é uma cidade onde temos muitos carros. Então o consumidor vai sentir na hora de abastecer o veículo e também terá mais custos nos produtos e mercadorias no comércio”, diz.

Alternativas para os empresários

Segundo Rita, infelizmente não há como as empresas contornarem o impacto do aumento dos combustíveis. “Se a economia não está aquecida, que é o caso, muitas vezes o comércio faz ofertas e promoções, então não chega logo o aumento, mas em algum momento ele vai ter que pagar a conta”, pontua.

A empresária analisa que as empresas ainda são muito dependentes dos combustíveis fósseis e que uma alternativa seria os veículos elétricos. No entanto, ela ressalta que isso só deve acontecer em um futuro distante.

Reoneração do combustível

Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.

No entanto, após a reoneração, a Petrobras anunciou alteração no preço médio da gasolina A vendido para as distribuidoras. O valor passou de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13 por litro. Para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, uma redução de R$ 0,08 por litro.

As reduções anunciadas pela Petrobras para as distribuidoras têm como objetivo a busca pelo equilíbrio dos preços da aos mercados nacional e internacional.


– Assista agora:
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