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Planejando 2022

Passada a festa da permanência na Série B, o Brusque começa a olhar para 2022 com a certeza de que o elenco vai passar por reformulações. Alguns já se despediram, como o goleiro Zé Carlos e o zagueiro Claudinho. Outros devem sair após o final do contrato por opção da diretoria, e muita gente vai […]

Passada a festa da permanência na Série B, o Brusque começa a olhar para 2022 com a certeza de que o elenco vai passar por reformulações. Alguns já se despediram, como o goleiro Zé Carlos e o zagueiro Claudinho. Outros devem sair após o final do contrato por opção da diretoria, e muita gente vai chegar. A ideia é reforçar o time em duas etapas: primeiro para o Estadual, onde o título bateu na trave nos últimos dois anos, e depois para o Brasileiro. Waguinho Dias fica no comando técnico, até pelo sucesso alcançado na campanha da Série B.

O Brusque teve um Brasileiro bem turbulento em campo, e penso que lições foram assimiladas: o time precisa equilibrar melhor a montagem do plantel, que tinha atacantes demais (onde alguns foram bem mal) e poucos zagueiros. Financeiramente, o clube estará em cenário melhor, já que boa parte do dinheiro da cota deste ano foi usada naquele super-acordo trabalhista.

Para o ano que vem, isso não existirá mais. Sem contar em alguns negócios feitos nesse ano. Soube de alguns salários de jogadores que mal entraram em campo, e me assustei. Teve caso de um jogador que ganhava bem e dava mais declaração pra imprensa do que realmente entrava em campo pra jogar. Faz parte.

Acredito no planejamento e na montagem de um time bem mais equilibrado para 2022. Claro que gente importante deverá ir embora, como Edu, artilheiro da Série B, que está na mira de trocentos times do Brasil e de fora. Isso faz parte do contexto, e o clube terá que ir ao mercado para repor.

Depois de tanto sufoco e notícia ruim, o torcedor do Brusque terá um Feliz Ano Novo, com boas perspectivas, mas com a apreensão do desafio da construção do novo estádio.

Estádio

O Brusque segue no seu sonho de construir o estádio na área do Centro Esportivo do Sesi, que parece ser a única alternativa considerada válida pelo clube até o momento. Não é um caminho fácil, já que envolve uma venda da área da Vila Olímpica, que não cobre o custo da compra do terreno da Fiesc. Uma novidade interessante: o clube já tem um modelo de estádio para 10 mil pessoas que pode servir de inspiração: trata-se de um projeto de campo que um grupo paulista fez para a Portuguesa Santista na cidade de Praia Grande (SP), que seria erguido em permuta com a área hoje ocupada pelo estádio Ulrico Mursa, perto da Vila Belmiro. A ideia morreu em outubro, mas o projeto está disponível.

Jasc

Brusque terminou os Jogos Abertos, que nesse ano aconteceram em São José num formato bem diferente e, porque não dizer apressado, na 13ª. colocação, dentro da média de outros anos, com dois troféus de campeão, no ciclismo e no vôlei feminino, e mais medalhas em outras modalidades. Dadas as circunstâncias, foram ótimos resultados. Nesse final de semana, o calendário estadual do ano se encerra com os Joguinhos Abertos, em Criciúma.