Reforma do Tiro de Guerra de Brusque está parada e sem previsão de retomada

Deficiências na estrutura motivaram redução da turma de 100 para 80 atiradores

Reforma do Tiro de Guerra de Brusque está parada e sem previsão de retomada

Deficiências na estrutura motivaram redução da turma de 100 para 80 atiradores

O Tiro de Guerra TG-005, de Brusque, continua com sua estrutura comprometida. As obras de reforma da sala de instrução da instituição, no Centro, estão paralisadas.

O subtenente Tomaz Jacinto Rodrigues, comandante do Tiro de Guerra, explica que no momento é aguardada a conclusão da reforma do telhado na sala de instrução.

Duas empresas doaram a cobertura e, nesta semana, é aguardada a colocação do telhado. Enquanto isso não acontece, nada mais pode ser feito na estrutura.

Isso, no entanto, não é o maior problema do Tiro de Guerra. Conforme o subtenente Tomaz, a questão principal está relacionada à falta de andamento do restante da reforma da instituição.

 

Servidores da prefeitura até aparecem no local, mas nenhum serviço está sendo realizado, por ora – Foto Leitor

Ele explica que, neste ano, não houve andamento na colocação de portas, janelas e na reforma dos banheiros.

“A hora que a cobertura estiver ali, não adianta. Não vai ter porta, não vai ter janela, uma série de coisas. Os banheiros também faltam vasos, divisórias, box, falta pia”, afirma o comandante.

A manutenção do espaço é responsabilidade da Prefeitura de Brusque, que há mais de dois anos é cobrada para agilizar reformas no local, mas sempre alega falta de recursos.

Segundo Tomaz, em conversa recente com o prefeito Jonas Paegle, este afirmou estar ciente das necessidades do Tiro de Guerra. Entretanto, não há nenhum compromisso de acelerar as reformas.

“Tudo foi tratado mas nada foi afirmado, não tive uma resposta do que seria feito, não há o compromisso de fazer”, afirma o comandante. “A prefeitura tem conhecimento das necessidades, o que falta é alguém dizer: isso nós vamos fazer”.

A formação dos atiradores
Segundo o subtenente Tomaz, o Tiro de Guerra tem feito adaptações em sua rotina para não prejudicar a formação dos atiradores.

“Temos tido dificuldade, no último mês tem chovido basicamente todos os dias, e os atiradores têm tido instrução no pátio. Estamos tentando não prejudicar a instrução”.

Atualmente, tem sido utilizadas estruturas da Unifebe e da Faculdade São Luiz para dar continuidade às atividades de formação. Espaço da Polícia Militar também será utilizado nesta semana.

Para fazer frente à estrutura defasada, o Tiro de Guerra reduziu a turma de atiradores neste ano, de 100 para 80.

Conforme o comandante, não há estrutura para 100 atiradores, e foi definida a redução para 80 porque a sala de aula hoje tem espaço para 40 pessoas. Nesse caso, os atiradores são divididos em duas turmas.

A Prefeitura de Brusque foi procurada, por meio da Secretaria de Comunicação Social, para comentar a situação do Tiro de Guerra e informar se há previsão de investimento na unidade, mas não houve retorno até o fechamento desta reportagem.

 

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