SC dispensa uso de forças de segurança federais nas eleições de 2022
SC dispensa uso de forças de segurança federais nas eleições de 2022
- Por Raul Sartori
- 21/09/2022
- 8:00
Segurança
O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o envio de militares a 561 localidades de 11 estados. SC dispensou-os. O que espanta é o Rio de Janeiro, onde o contingente da força federal deve atuar em 167 municípios. O Maranhão, onde muitos votos são conquistados na bala – solicitou apoio em 97 localidades.
Combate à corrupção
O Sindicato dos Auditores do Estado e a Associação Catarinense das Fundações Educacionais lançaram ontem uma carta-compromisso que será entregue aos candidatos ao governo do estado com medidas eficazes de controle interno e de combate à corrupção. Sugestões que incluem a criação do Fundo Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção e do Conselho de Usuários dos Serviços Públicos. Tudo que proponha combater aquela praga é sempre salutar.
Reuso
O mérito da estilista catarinense Luhana Pawlick, responsável pelo elogiado visual da primeira-dama Michelle Bolsonaro no funeral da rainha Elisabeth, já está sendo diminuído. “O Globo” pontuou que o vestido preto de renda usado saiu do armário. “Em 2019, ele foi passear no Vaticano, em Roma, quando a mulher do presidente Jair Bolsonaro foi encontrar o papa Francisco junto com outras primeiras-damas da América Latina, no Palácio de São Calisto”, detonou o diário carioca.
Visão parcial
Alguns agentes culturais e intelectuais de SC estão criticando nas redes sociais a sanção de lei estadual que cria a Rota Turística do Tiro em SC, que passa por 29 cidades, ignorando, completamente que no estado há algumas centenas de clubes de tiro, que são uma herança trazida pelos colonizadores europeus há um século e meio. Se fosse assim, que tal expurgar de SC todos os centros de tradições gaúchas (CTGs)? Aliás, alguns dos críticos são gaúchos.
Amanhã
Como a política é a arte de engolir sapos, como dizia o memorável Leonel Brizola, nos comitês das campanhas dos senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) se joga com a certeza de que aquele que eventualmente for ao segundo turno, terá o apoio do outro, e as diatribes do momento serão esquecidas, principalmente as acusações de parte a parte de que os dois caciques já bateram palmas para o PT em tempos nem tão distantes assim.
Câncer
A UFSC anunciou esta semana que está articulando a formação do Instituto Multidisciplinar de Estudos contra o Câncer, o primeiro de SC voltado à pesquisas de referência sobre a doença. A ação é liderada pelo professor Edroaldo Lummertz da Rocha, cujas pesquisas feitas por ele já foram contempladas com financiamentos iniciais dados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e inovação de SC e Instituto Serrapilheira.
Concorrência
A primeira concorrência para contratação de serviços de publicidade pelo Poder Judiciário de SC surpreendeu: 11 empresas se apresentaram. A partir de agora, as propostas serão avaliadas e pontuadas no aspecto técnico e na capacidade de elaborar um plano de comunicação publicitária.
Mobilidade
Os candidatos ao governo estadual, Assembleia Legislativa e ao Congresso estão recebendo 23 propostas de organizações ligadas à mobilidade, para, se eleitos, atuarem na melhoria das condições para quem se desloca a pé, de bicicleta, por transporte coletivo e outros em SC. Dentre elas, implementar vias ciclísticas e passeios adequados nas suas rodovias, como preveem duas leis.
Arquibancada
O torcedor que ainda vai aos estádios para ver um bom jogo de futebol está lavando parte da alma com a decisão judicial de levar a julgamento 11 torcedores do Joinville Esporte Clube, integrantes de torcida organizada, por tentativa de homicídio contra inocentes torcedores de Paysandu e Remo, do Pará, em fevereiro deste ano. A lavação será completa se forem condenados à prisão e assim pagarem pelo bárbaro crime cometido.
Sem diploma
Algumas centenas de estudantes do Centro Educacional Geração 21 Ltda. e Celer Faculdades Ltda., sediadas em SC, concluíram, de 2006 a 2013, diferentes cursos de pós-graduação oferecidos por ambas, mas que não eram credenciados pelo Ministério da Educação. Assim, não tinham nenhuma validade. Foram condenadas por danos materiais, a estipular, e morais, no valor de R$ 5 mil para cada aluno. Cabe recurso no TRF-4.