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Quase um quinto dos alunos da rede pública estadual não tem acesso à internet

Excluídos A Secretaria de Estado da Educação (SED) lida com um grande problema nos atuais estudos para retorno às aulas. Dos cerca de 540 mil estudantes de sua rede, 97 mil não tem acesso à internet. Aliás, este espaço já recebeu manifestações chorosas de pais cujos filhos reclamaram terem sido vítimas de bullying nas suas […]

Excluídos
A Secretaria de Estado da Educação (SED) lida com um grande problema nos atuais estudos para retorno às aulas. Dos cerca de 540 mil estudantes de sua rede, 97 mil não tem acesso à internet. Aliás, este espaço já recebeu manifestações chorosas de pais cujos filhos reclamaram terem sido vítimas de bullying nas suas escolas por não terem computador.

Floripa metrópole
Florianópolis, junto com Vitória (ES) e Campinas (SP) passaram à condição de metrópole, conforme a pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic), com base em dados de 2018, que o IBGE divulgou ontem. As três passaram a figurar entre as atuais 15 metrópoles brasileiras e atingiram tal nível por terem elevado o número de empresas e instituições públicas, atraindo contingentes populacionais muito significativos de outras cidades para acessarem bens e serviços. Bom mesmo seria se tal “promoção” não levasse os problemas junto.

Entrave
Entra governo, sai governo e a novela da tramitação dos licenciamentos ambientais em SC nunca termina. O deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) tornou publico, dentre vários outros, o caso de um micro empreendimento, sem impacto ambiental nenhum, necessitando apenas de uma terraplanagem para construção de um barracão, no município de Saltinho, em que o Instituto do Meio Ambiente (IMA) o informou que só poderá fazer a vistoria daqui um ano e meio. Socorro!

Utilidade pública
Com a pandemia, o número de desempregados em SC passa dos 500 mil e muitas pessoas estão em busca de um novo posto de trabalho. Entre os documentos solicitados por alguns empregadores está a certidão de antecedentes criminais, a chamada “folha corrida”. Essa e outras certidões podem ser solicitadas pela internet, no site do Tribunal de Justiça de SC que a remete por e-mail e sem custo. Basta acessar no site www.tjsc.jus.br .

Ambiente
A 2ª Vara do Trabalho de Jaraguá do Sul realizou terça-feira mais uma de suas audiências por videoconferência neste ano. Nada demais, se não fosse um detalhe muito criativo em uma delas: a autora da ação e seu advogado participaram de dentro de um carro.

Estatismo
A notícia de que a empresa estatal catarinense SCPar, gestora do porto de Imbituba, terceirizou sua fábrica de gelo, causa espanta. O que interessa ao contribuinte ter um Estado que é dono de uma fábrica de gelo?

Descrédito
Nossa justiça tem uma boa oportunidade de recuperar um pouco da sua credibilidade se verdadeiramente levar a cabo esse vergonhoso escândalo, determinando até a demissão, em que milhares de servidores públicos federais, estaduais e municipais (mais de 7.500 em SC, estima-se) requereram o auxílio emergencial federal de R$ 600. Sim, tem a oportunidade. Mas o que mais se ouve entre o populacho incrédulo, e com razão, é a expressão “duvideodó”.

Criando castas
O Supremo Tribunal Federal – que cada vez mais marca a imagem de que é um mal necessário – marcou mais um golaço anteontem. Após 16 anos, decidiu que é inconstitucional reduzir salário de servidores da União, estados e municípios. No mesmo dia o IBGE divulgou que a renda dos brasileiros, como consequência da pandemia, caiu 18%, por conta da redução salarial, suspensão de contratos ou demissão. É evidente que nossos “supremos”, em seu castelo de cristal, ignoram haver quase 10 milhões de brasileiros que não tem renda nenhuma.

Criando castas 2
Os “supremos” justificam seu voto a favor da farra dizendo que a Constituição prevê a irredutibilidade dos salários. Mas perguntar não ofende: foi a mesma Carta Magna que permitiu que trabalhadores do setor privado tivessem suas jornadas e salários reduzidos de 25% a 70% durante a pandemia?

Arrogância
Julgando-se acima da lei, um homem tentou entrar à força em um supermercado de Araranguá mas foi impedido por não usar máscara facial. Sob a alegação de que não havia decreto municipal ou estadual que o obrigasse a usar o acessório, deu-se ao trabalho de contratar advogado para buscar uma indenização por danos morais. Não passou da primeira instância. A ação foi julgada improcedente na 3ª Vara Cível da comarca. Espanta como tem gente assim, que pensa primeiro apenas em si.