Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Projetos que tratam da caça de animais silvestres e maus-tratos aos domésticos estão em discussão no Congresso

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Projetos que tratam da caça de animais silvestres e maus-tratos aos domésticos estão em discussão no Congresso

Raul Sartori

Contra a caça
Petição online que ontem beirava a impressionantes 1,4 milhão de assinaturas, está pedindo a rejeição de 12 projetos de lei pró-caça de animais na Câmara dos Deputados. Três de ex e atuais deputados federais de SC, a terra das famigeradas farra do boi, puxada de cavalos, briga de cães, rinhas de galo e outras monstruosidades: PL 6.268/2016, do ex-deputado federal Valdir Colatto (MDB), que pretende legalizar as caças profissional e esportiva bem como criar “reservas de caça”; PLP 436/2014, do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB), que tenta passar para os Estados o fornecimento de autorizações de caça; e o PL 5.544/2020, do deputado Nilson Stainsack (PP), que trata da liberação da caça esportiva de animais no Brasil.

Amor sincero
O escritor Deonísio da Silva postou isso em rede social, arrancando gargalhadas: “Eu disse a ela: “Posso não ser rico, não ter dinheiro, apartamentos de luxo, carros importados, barco ou empresas como o meu amigo Carlos Eduardo, mas te amo muito, te adoro”. Ela me olhou com lágrimas subitamente quentes nos olhos rútilos, arregalados de emoção, abraçou-me com força, como se não existisse o amanhã, e disse bem baixinho no meu ouvido: “Se você me ama de verdade, me apresente o Carlos Eduardo”.

Apoio
Se espontâneo ou não são outros quinhentos, mas não deixar de ser algo a considerar nestes períodos pré-eleitorais uma manifestação que há muito não se via. Na visita que Carlos Moises fez ao Alto Vale do Itajaí apareceram dezenas de faixas com agradecimentos ao governador pelos recursos liberados destinados a investimentos em vários municípios da região.

Respeito, no mínimo
Embora Bolsonaro não dê exemplos que o credenciam a ser tratado com respeito como presidente da República, alguns analistas políticos, como Mirian Goldemberg, se excedem. Na “Folha de S. Paulo”, ontem, escreveu que “enquanto brasileiros morrem de fome, os vermes se empanturram de frango com farofa”. Desrespeitoso.

Confiança
O principal entrave da federação entre PT e PSB é a confiança. Os socialistas simplesmente não confiam que os petistas cumprirão acordos para as eleições municipais. E essa desconfiança vai muito além de São Paulo. Chega a SC, também. O tempo dirá como.

Negacionismo
Os deputados estaduais Sargento Lima (PL) e Jessé Lopes (PSL) foram à tribuna criticar a exigência, por empresários de Joinville, de comprovante de vacina contra a Covid-19 de seus funcionários. Lima foi mais além: não gostou de atitude de professor da rede estadual de ensino que em sala de aula convenceu seus alunos a se vacinarem, e de uma diretora que pediu aos alunos vacinados que levantassem as mãos, parabenizando-os pela coragem.

Trabalho na prisão
Notícia que precisar ser divulgada: resultado de um esforço conjunto entre o Judiciário e Executivo, dos 843 internos atualmente na Penitenciária Industrial de Joinville, 419 trabalham. As empresas parceiras do projeto pagam um salário mínimo, do qual o detento recebe 75%. O restante é destinado ao Fundo Rotativo da unidade. A cada três dias de serviço o detento ganha um dia de redução de sua pena.

Chapecoense
A CPI do Acidente da Chapecoense, do Senado, está para votar a convocação do atual e do ex-presidente do clube, Nei Roque Mohr e Plínio David de Nes Filho. Os “cartolas” devem explicar por que um acordo que previa o pagamento de indenizações trabalhistas às famílias das vítimas do acidente aéreo não está sendo cumprido. Os pedidos são assinados pelo relator da comissão parlamentar de inquérito, senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Dupla emoção
O ex-deputado Paulo Bornhausen visitou há dias a fábrica da BMW na Carolina do Sul, nos Estados Unidos e casualmente encontrou o brasileiro Luiz Campos, chefe de cozinha do restaurante da montadora, lá há sete anos. Coincidência: o avô de Campos foi gerente do Banco Inco e amigo do avô de Paulo, o ex-governador Irineu Bornhausen.

Cobrança
Reclamou-se, aqui, a cobrança (sem acordo, com execução sumária, sequestro de bens e cadeia) de centenas de milhões de reais de contumazes sonegadores de impostos em SC, especialmente ICMS. Mas tem também outro tributo, o IPVA, e seus sonegadores. Que tal cobrar os R$ 112.936,95 não pago de 2012 a 2021 pelo dono de uma Ferrari 360 Modena F1, ano 1999, cujo valor na tabela Fipe é atualmente de R$ 394 mil?


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