Projeto que regulamenta ensino domiciliar em SC é analisado por comissão na Alesc
Projeto que regulamenta ensino domiciliar em SC é analisado por comissão na Alesc
- Por Raul Sartori
- 08/10/2021
- 8:00
Ensinar em casa
Agora só falta a análise da Comissão de Constituição e Justiça para o plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) votar projeto de lei que regulamenta o ensino domiciliar em Santa Catarina. O tema também é discutido no Senado. No Rio Grande do Sul foi aprovado pelo Parlamento, mas vetado pelo governador Eduardo Leite (PSDB). No Paraná foi sancionada lei nesta semana.
Cruel
Tiago Silva, o diretor do Procon-SC, comovido com o que viu e ouviu, emitiu uma nota pública recomendando que o comércio de carnes se abstenha de cobrar por ossos de bovinos, e apenas que faça doações às pessoas que pedem. A “iguaria” estava custando R$ 4 em média, por quilo, na região metropolitana da Capital.
Arrecadação
Os combustíveis e energia com tarifas nas alturas e, sejamos justos, a eficiente fiscalização das autoridades fazendárias do Estado, permitiram que a arrecadação de ICMS do Estado fosse uma maravilha: R$ 3 bilhões em setembro, crescimento de 26% em comparação ao mesmo mês de 2020. A inflação no período, medida pelo IPCA, foi de 9,7%.
Benefício próprio
Levantamento do portal Poder360 mostra que 14 senadores que votaram a favor do projeto que altera regras da Lei da Improbidade Administrativa poderão ser beneficiados pelo texto se houver efeito retroativo, como pode acontecer. Entre eles o catarinense Dário Berger (MDB-SC), que tem recurso de condenação em 2ª instância por improbidade administrativa ainda não julgado.
Podemos
O Podemos deverá abrigar a candidatura do ex-ministro Sergio Moro à Presidência da República, sinalizou a presidente nacional da sigla, a deputada federal Renata Abreu (SP). Isso deve agigantar o diminuto partido em SC, que tem 71 vereadores, três prefeitos e um vice-prefeito.
Limbo
Independentemente do resultado do julgamento de recurso, ontem, da influenciadora digital Mariana Ferrer, quem submergiu desde que o caso surgiu foi o midiático advogado florianopolitano Claudio Gastão da Rosa Filho, que a humilhou cinicamente em uma audiência. Até seu helicóptero particular deixou de frequentar os céus da Ilha de SC. A repercussão do caso foi tão grande que a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Mariana Ferrer, agora no Senado, que garante proteção às vítimas de crimes contra a dignidade sexual. Proíbe que vítimas e testemunhas sejam ofendidas em audiências.
Suicídio do reitor (1)
O respeitado jornalista Paulo Markun assina o livro “Recurso Final”, onde faz uma reconstituição detalhada, em linguagem jornalística, do contexto e dos incidentes dramáticos que precederam a prisão do ex-reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier de Olivo, da sucessão de eventos devastadores que culminaram com o suicídio 18 dias depois, dos desdobramentos do episódio que abalaram a instituição, a cidade e o Brasil.
Suicídio do reitor (2)
No relato o dedo acusador é apontado para o então corregedor Rodolfo Hickel do Prado, “um servidor buliçoso, com mania de grandeza – achava que a UFSC era ´uma grande zona’, e só ele poderia enfrentar ´a turma que está no poder há 30 anos”. Ele passou o resultado de suas investigações e ilações à Polícia Federal. Ali entrou a delegada Érika Marena, titular do caso, e seu excesso de zelo. Deu no que deu.
Filha de peixe…
O primeiro campeonato de surfe em ondas artificiais realizado no Brasil aconteceu anteontem no Rip Curl Grom Search, no interior de São Paulo, para jovens com menos de 16 anos. E na divisão sub-16 feminina, a ganhadora foi a doce Bela Nalu, filha do experiente surfista catarinense Everaldo Pato Teixeira, ambos conhecidos pelo programa televisivo Nalu Pelo Mundo. Venceu, na final, Sophia Medina, irmã do tricampeão mundial da modalidade, Gabriel Medina.
Vire-se
Por maioria de votos, a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) rejeitou moção apelando ao Supremo Tribunal Federal pela revogação da prisão preventiva do caminhoneiro joinvilense Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão. Outra moção foi aprovada para soltura do professor catarinense Márcio Giovani Nique, preso a pedido do ministro Alexandre de Moraes, por tê-lo ameaçado durante uma live.
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