Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Policiais de SC passam o fim de semana “caçando” festas clandestinas

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Policiais de SC passam o fim de semana “caçando” festas clandestinas

Raul Sartori

Irresponsabilidade
De enraivecer mesmo, ver, ouvir e ler que as autoridades policiais de SC – como, de resto, em praticamente todo país – tiveram que fazer verdadeiras caçadas às festas clandestinas nesse último final de semana. É muito desprezo pela vida.

Andar de cima
Conforme uma ação civil pública ajuizada sexta-feira, a União é o governo de SC tem que apresentar ao Ministério Público Federal no Estado, a cada dois dias, relatórios completos indicando o número de leitos clínicos e de UTI que forem efetivamente implantados a cada dia, contendo a unidade de saúde em que estão funcionando e apresentando relação atualizada de pacientes em fila de espera de leitos. Nada demais se o mesmo MPF não fosse consultado seguidamente pelo governo estadual quando de deliberações importantes na pandemia. Até assinou, há dias, a Recomendação Conjunta 1/2020 pela suspensão de todas as atividades não essenciais por pelo menos 14 dias. Demonstra não enxergar a heroica atuação estadual na implantação de novos leitos clínicos e em unidades de terapia intensiva (UTI), que mesmo assim não tem sido suficiente para conter a fila de pacientes, boa parte infectada por descuido. Mas essa é outra história.

Quem é quem
Carlos Moisés integra o grupo de governadores que já deixou de cobrar uma atitude mais decisiva do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na condução efetiva das ações nacionais contra a pandemia, e sim diretamente, do presidente Bolsonaro, através de cartas públicas. Por uma constatação evidente: quem manda o que pode ou não pode é o capitão teimosamente negacionista.

Do melhor ao pior
Há uns meses atrás SC parecia um oásis (se é que se pode dizer assim) diante dos demais Estados na pandemia. De repente, está entre os quatro à beira do colapso total do sistema de saúde, conforme o CoronavirusBot, plataforma independente que compila dados das secretarias de saúde para montar a lista. Os outros três são Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Desserviço
É um desserviço o que o Diário Oficial do Estado de SC vem fazendo, com regularidade crescente, além de ser um atentado contra a transparência que o governo tanto defende. Tem se repedido os dias em que o conteúdo do portal, onde se publicam atos oficiais importantes de organizações públicas e privadas, fica inacessível sob a curiosa justificativa de que o “o arquivo é grande demais para ser visualizado”. Nunca este espaço viu isso em lugar algum. Inacreditável!

Disputa
Promete muito a sessão especial, quarta-feira, na Assembleia Legislativa, em que o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, coronel Charles Alexandre Vieira, explicará a distribuição do efetivo de 500 policiais militares recentemente convocado pelo Estado. Tentar aumentar o efetivo em suas cidades ou regiões parece ser a maior bandeira de alguns deputados de oposição, que dizem ter visto “discrepâncias” e “favorecimento político”. O coronel tem refutado tudo, categoricamente.

Fura-fila 1
Assim que tornou público seu projeto de lei que obriga os municípios a publicarem e manter atualizada, em página própria de internet, a relação dos vacinados contra a covid-19, o deputado estadual Felipe Estevão passou a receber muitas denúncias sobre fura-fila pelo Estado, em várias cidades. Mas não expôs ninguém por não se tratar de “uma “ditatura sanitária”.

Fura-fila 2
Outro projeto que tramita com prioridade tem como autor o deputado Ivan Naatz. Estabelece punições para os casos em que a ordem de vacinação estabelecida pelo poder público não for obedecida. Além de multa, está a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios; ingressar em cargo, emprego ou função pública por cinco anos e, necessariamente, a instauração de processo administrativo disciplinar se a infração for cometida por servidor público estadual.

Sensível
O ministro gaúcho de Minas e Energia, Beto Albuquerque, foi sensível e apóia a criação de um comitê, com participação do governo federal, para estudar, em seis meses, propostas que evitem a desativação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo.

Justiça
Lido, alhures, sobre Sérgio Moro, aludindo ao Sinédrio, assembleia de juízes judeus que constituía o legislativo supremo da antiga Israel: “Tenta-se de toda forma condenar o justo e libertar o ladrão condenado”.

 

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo