MPF implica com Luciano Hang ao notificá-lo por uso da bandeira nacional
Civismo às avessas É mais que conhecida a deplorável imagem, em rede social, de uma ativista política que em momento de extrema histeria defeca sobre a bandeira nacional. O Ministério Público Federal foi atrás dela, questioná-la pelo ato? Evidentemente que não. Mas trata-se do mesmo MPF que agora está implicando com o empresário brusquense Luciano […]
Civismo às avessas
É mais que conhecida a deplorável imagem, em rede social, de uma ativista política que em momento de extrema histeria defeca sobre a bandeira nacional. O Ministério Público Federal foi atrás dela, questioná-la pelo ato? Evidentemente que não. Mas trata-se do mesmo MPF que agora está implicando com o empresário brusquense Luciano Hang, da Havan, porque ele usa a imagem do símbolo máximo da representação da nação em cartão de compras que a empresa dá aos clientes. Só falta proibir que use terno verde e gravata amarela. Será que o MP dos Estados Unidos, por exemplo, questionou alguma vez os milhares de compatriotas que de tanto amar seu país usam as cores e detalhes da flâmula até um cuecas, calcinhas e preservativos? Esses procuradores não tem algo mais útil que se ocupar?
Estamos juntos
O presidente da Federação das Indústrias de SC, Mario Cezar de Aguiar, deixou muito claro ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sexta-feira, em Florianópolis, que a entidade e seus associados estarão junto com ele na frente contrária à volta de qualquer taxação nos moldes da famigerada CPMF.
Óbvio
A atenta plateia que foi ouvir sua palestra, sexta-feira, 30, na Assembleia Legislativa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, desmanchou-se em palmas com o que ele disse de mais óbvio: que reduzir a carga tributária, que todos querem, só será possível com a redução das despesas do Estado. Então que ele comece a conter as odiosas mordomias, privilégios e despesas da Casa que preside.
Estado inchado 1
Sim, é preciso reduzir o tamanho do Estado, ineficiente, lento e corrupto. Mas não é tão fácil assim. Exemplos daqui de SC, fresquinhos: a Justiça Federal suspendeu efeitos de decreto federal de março deste ano determinando que a União não considere exonerados e dispensados os ocupantes dos cargos em comissão e funções de confiança, nem que os considere extintos, no âmbito das universidades e institutos federais de SC. Entre outras, uma justificativa é que o decreto implica ofensa ao princípio da autonomia universitária.
Estado inchado 2
Em julgamento da semana passada, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre) reafirmou a obrigatoriedade do ensino de Libras e de Braille por instituições de ensino superior. Ação movida pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de SC (Sinepe) buscava proibir que União pudesse exigir que Libras e Braille constassem no currículo das instituições particulares de ensino superior vinculadas à entidade.
Lava Toga
Novo requerimento, da última quinta-feira, para instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar integrantes do Supremo Tribunal Federal (e como principal motivador a atuação do ministro Dias Toffoli na instauração do inquérito das fake news) já tem 27 assinaturas de senadores. Estão lá a dos catarinenses Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL). O pedido deve ser protocolado amanhã. Mas para seguir adiante depende da boa vontade do escorregadio presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Na mira
Ao se posicionar contra a presença da ideologia de gênero na base curricular das escolas catarinenses, o governador Carlos Moisés determinou a volta do documento de onde partiu, o Conselho Estadual de Educação, e com uma ordem expressa: que o assunto seja retirado. E ponto final.
Mirante
A Santur e a SC Parcerias assinam termo de cooperação técnica, amanhã, visando receber estudos técnicos para implantação do novo mirante de Bom Jardim da Serra, nos altos da estrada da Serra do Rio do Rastro. Parece que depois de décadas de idas e vindas, algo de melhor vai sair no estratégico ponto turístico.
Deboche
Sim, é um deboche intolerável, a prisão domiciliar ao assassino de João Hélio 10 anos e meio após matar e estraçalhar o corpo do garoto de 5 anos, arrastado por 7 quilômetros pelo carro que o bandido tomou da sua mãe, no Rio de Janeiro. É por tais decisões que nossa Justiça se torna hostil à opinião pública.
Gente que chega
Informa o Centro de Referência em Atendimento ao Imigrante (Crai), instalado em Florianópolis, que entram em SC, diariamente, pelo menos 80 pessoas vindas de outros países.