Governador Jorginho Mello critica “herança” recebida de Carlos Moisés
Governador Jorginho Mello critica “herança” recebida de Carlos Moisés
- Por Raul Sartori
- 27/01/2023
- 8:00
Terceiro turno 1
Tal qual Lula, que parece ainda estar no palanque da campanha – enquanto isso vai adiando decisões importantes do seu governo – Jorginho Mello segue o mesmo caminho. A toda hora tem algo a criticar da herança que recebeu de Carlos Moisés. Tem que virar o disco.
Terceiro turno 2
A propósito, na última análise de contas o Tribunal de Contas do Estado fez história – e isso ele mesmo foi quem disse – ao aprovar o balanço financeiro de Carlos Moisés sem as famosas restrições. Pelo que insinua Jorginho Mello, o TCE analisou uma peça de ficção. Com quem está a verdade?
Masculinidade saudável
Na próxima segunda-feira, a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cevid), do Tribunal de Justiça, vai se reunir com representantes da Prefeitura de Florianópolis para expandir o serviço de grupos reflexivos na cidade, atualmente só disponível na UFSC. Há outros 31 grupos no resto do Eestado. Neles se faz a reeducação e reabilitação de homens autores de violência doméstica e familiar contra a mulher. Fala-se de sexismo, relações de gênero, machismo, conceituação de violências e outros conexos que promovam masculinidades saudáveis e o enfrentamento das violências contra as mulheres. Maravilha.
3 a 0
Se o senador Rogério Marinho (PL-RN) contar com os votos dos três senadores de SC para a presidência do Senado, ganha de goleada. Tem, a favor, os votos de Ivete da Silveira (MDB), Esperidião Amin (PP) e Jorge Seif (PL).
Reação
O deputado federal Daniel Freitas (PL-SC) é autor de uma proposta de emenda constitucional (PEC) para que obras internacionais financiadas pelo BNDES tenham que passar pelo aval do Congresso. Para tramitar precisa de 171 assinaturas. Talvez consiga frear Lula que nos dois primeiros mandatos recebeu calotes bilionários de empréstimos internacionais, como de Cuba, Angola, Bolívia, Venezuela….
Violência psicológica
Que sirva de alerta. O Ministério Público de SC obteve a primeira condenação, na Serra Catarinense, por crime de violência psicológica contra a mulher. No crime, em setembro de 2022, o réu enviou cinco vídeos para a vítima mostrando a destruição de uma TV, uma chaleira elétrica, uma cafeteira, uma batedeira e um liquidificador, para coagi-la a conversar com ele, motivado por ciúme. Vai pagar R$ 5 mil por danos morais e materiais, além de um ano de reclusão, em regime semiaberto, por violência psicológica.
Carteira para autista
Já está em vigor lei estadual que permite a emissão eletrônica da carteira de identificação do autista. O documento assegura uma série de direitos a pessoas com autismo, como preferência no atendimento em instituições públicas estaduais e também gratuidade no transporte intermunicipal de passageiros.
Primeiro escalão
O deputado federal eleito Rafael Pezenti e seu padrinho político, deputado Peninha, foram até o governador indicar um nome para a poderosa pasta da Infraestrutura. O ungido é o deputado estadual reeleito Jerry Comper. Jorginho Mello respondeu que a secretaria deverá ser comandada pelo MDB, mas cabe ao partido fazer a escolha. Que o fará em fevereiro, depois da eleição para presidente do Legislativo.
Gabinetes
No sorteio dos 39 gabinetes onde se instalarão os 40 deputados estaduais na Assembleia Legislativa a partir de 1º de fevereiro, havia um temor entre eles para não ficarem no chamado “porão” do Palácio Barriga Verde. São três, no primeiro piso, mais isolados. O único que ficou sem gabinete foi o novato Mário Motta. Mas só por enquanto. Ficará com aquele cujo deputado for eleito presidente. Este tem o seu, magnificamente amplo, como convém ao importante cargo.
Presença indígena
O recém-criado Ministério dos Povos Indígenas tem duas presenças indígenas catarinenses: Joziléia Kaingang como chefe de gabinete, e Kerexu Yxapyry, secretária de Direitos Ambientais e Territoriais Indígenas. Joziléia é doutoranda e mestre em Antropologia Social pela UFSC. Kerexu Yxapyry é professora e gestora ambiental, também pela UFSC. Nas eleições de 2022, se apresentou como a primeira mulher indígena candidata a deputada federal por SC. Obteve o expressivo n[úmero de 35 mil votos.