Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Argumentos em favor da reforma da Previdência do estado são incontestáveis

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Argumentos em favor da reforma da Previdência do estado são incontestáveis

Raul Sartori

Reforma já
Os argumentos a favor da reforma da Previdência estadual, cujo projeto do Executivo está no Legislativo, são incontestáveis. Ela custou R$ 6,9 bilhões do contribuinte catarinense em 2019. Foi 1,6 vezes maior que o orçamento da educação e quase o dobro do dispêndio com saúde. E todo mês o mesmo contribuinte banca, queira ou não, mais de R$ 300 milhões, para cobrir o déficit, que foi de estupendos R$ 4,2 bilhões no ano passado.

À parte
Mesmo fiel a algumas bandeiras do bolsonarismo, o governador Carlos Moises sinaliza claro que deseja seguir um caminho próprio, em termos político-partidários. O tempo dirá que consequências virão, positivas ou negativas. O fez agora com a surpreendente indicação, para a liderança do governo na Assembleia Legislativa, da deputada Paulinha, do PDT, sigla que para Bolsonaro é tão oposição quanto o PT.

Oficina
O governador Carlos Moisés, diferente do que foi publicado pela coluna, não assinou a carta que trata da morte do miliciano carioca Adriano da Nóbrega. Subscreveu, sim, outra manifestação, a que contestou o presidente Jair Bolsonaro quanto à proposta de os Estados baixarem o ICMS dos combustíveis.

Correio
Afinal, para quem foi enviada tanta correspondência pelo deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) em janeiro, mês de absoluto recesso na Assembleia Legislativa, que custou ao contribuinte R$ 51.885,43? Para lembrar: o parlamentar quer uma CPI para se saber dos gastos do governador na Casa D’Agronômica.

Obras paralisadas
Se há uma imagem que revolta e deprime que paga impostos é ver obras públicas paradas ou abandonadas. Esse sentimento tem também o senador Dário Berger (MDB-SC), que foi à tribuna, esta semana, propor que o governo federal, junto com os governadores, constitua uma força-tarefa para analisar a situação de tais obras. O Ministério da Economia identifica duas razões: vícios de contratação, responsáveis por 42% das paralisações; e falta de recursos financeiros, responsáveis por 26%. É aterrador saber que há 14 mil obras paralisadas no país, envolvendo contratos no valor de R$ 144 bilhões, conforme levantamento recente do Tribunal de Contas da União.

Moral
Os deputados estaduais Ana Campagnolo (PSL) e Jair Miotto (PSC) passam a ser, na política catarinense, abertos ativistas da moral. Demonstração disso está em dois de seus novos projetos. Um proíbe o uso de material pornográfico e obsceno na sala de aula e outro dispensa danças e músicas sensuais no ambiente escolar. Ana tem provas de estudantes dançando funk em salas de aula e no pátio de uma escola. E questiona a Secretaria da Educação sobre a inclusão daquele gênero musical (que praticamente ninguém sabia) no currículo.

Desrespeito
Uma prova de desrespeito de muitas prefeituras em relação ao Tribunal de Contas do Estado: termina dia 28 o prazo para elas enviarem a prestação de contas de 2019. Um levantamento da própria instituição constata que os municípios o têm descumprido de forma acintosa, até. Em 2019, apenas 44 das 295 administrações entregaram os balanços referentes a 2018 até a data limite. No ano anterior, foi ainda menor: 7.

Haja silicone
Uma rápida passada pela cobertura fotográfica das colunas sociais da região carbonífera sul catarinense permite uma compreensão rápida de que os cirurgiões plásticos devem estar faturando como nunca, tal a quantidade de lulus que posam para fotos e selfies mostrando abusadas generosidades nos seios, a chamada “comissão de frente”. Haja silicone…

Produto protegido
Para espanto de alguns consumidores, supermercados e hipermercados da região metropolitana de Florianópolis agora exibem suas carnes mais nobres envoltas em telas de proteção e com arames de segurança juntados aos pacotes. Para que mesmo assim não sejam furtadas, há ainda antenas antifurto discretamente instaladas nas portas. E não raro tem disparado.

Mobilidade
A Universidade do Estado (Udesc) acaba de comprar diversos equipamentos, incluindo 16 cadeiras de rodas, para melhorar a acessibilidade a estudantes da educação especial e/ou com necessidades educacionais específicas. Ficarão disponíveis para uso emergencial ou transitório por acadêmicos e visitantes que frequentam os espaços dos campi.

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