Rapel em Botuverá envolve segurança, aventura e adrenalina

Ambiente usado para curso de bombeiro civil está ampliando para o lazer

Rapel em Botuverá envolve segurança, aventura e adrenalina

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Em meio às maravilhas naturais de Botuverá, um grupo de profissionais de aventura e segurança se une para proporcionar mais uma atividade repleta de adrenalina: o rapel. A Cachoeira do Venzon, no Lageado Baixo, é o palco da modalidade que envolve diversão, mas com responsabilidade, e o objetivo de preparar para as adversidades na altura.

As descidas com as cordas são realizadas com acompanhamento dos instrutores do grupo SS Treinamentos, e os dois paredões encravados em pedras, que ficam nas laterais da cachoeira, são utilizadas. No local, a equipe realiza um curso de rapel para os iniciantes.

Aventura
O clima de aventura já começa com o acesso ao local em que o rapel é realizado. Para passar a trilha no meio da mata são exigidas atenção e força, já que há pontos em que se faz necessário agarrar raízes e cipós para firmar os pés. Há trechos íngremes e, em dias chuvosos, o perigo de deslizar é alto. Contudo, a equipe da SS auxilia a chegada até o topo da cachoeira.

Foi nos últimos anos que Edcarlos Silva, formado em supervisão de trabalho em altura, passou a apostar na atividade. “Eu fornecia cursos teóricos para bombeiros civis que envolviam o rapel, e com o tempo surgiram a necessidade e a vontade da prática”.

Prontamente, Silva se cercou de profissionais capacitados para realizar a atividade. No começo, os primeiros a realizarem o rapel foram os profissionais do curso de segurança do trabalho. “Eles queriam um pouco mais de técnica. Muitas vezes esses profissionais sabem trabalhar em altura, mas o rapel tem mais adrenalina e desafio”, completa.

Segundo o instrutor, o público que pode praticar a atividade é bastante amplo. “Qualquer pessoa que queira fazer uma atividade na natureza e com adrenalina. Só não é recomendado para quem tem problemas cardíacos ou medo de altura”.

Profissional formado desde 2010 na área de segurança do trabalho, Silva se orgulha em dizer que não há registro de acidentes médios ou graves no rapel em Botuverá. A preocupação com a integridade física de todos os participantes é perceptível no acompanhamento dos profissionais e nos equipamentos utilizados.

Para todas as idades


Com 60 anos, Miguel Ângelo Belincanta comemorou muito ao chegar no solo depois de descer os cerca de cinco metros do paredão à esquerda da cachoeira. Não foi a primeira vez que ele praticou o rapel, mas nunca havia feito próximo à água.

Para ele, a nova experiência não poderia ter sido melhor. “Foi maravilhoso, não tenho palavras. Fiquei com vontade de descer de novo”. Belincanta é corredor de rua, e agora se arrisca na nova modalidade. “Recomendo a prática de qualquer esporte, faz bem e nos deixa inspirados”.

O rapel
O rapel não é um esporte tão caro quanto parece. Seu equipamento completo custa cerca de R$ 200. Os principais elementos são a cadeirinha – um conjunto de elásticos e cordas que são presos às pernas e à cintura – , o mosquetão, o freio em formato de 8, o capacete, as luvas e, como não poderia deixar de ser, as cordas.

A atividade foi criada com base nas técnicas do alpinismo, e passou a ser essencial tanto para profissionais que trabalham na altura – como construção civil – como para bombeiros e socorristas.

Contato para o curso de rapel:
SS Treinamentos
Fone: (47) 3355-9925
Celular / Whatsapp: (47) 99618-1852
SIte: www.sstreinamentos.net
E-mail: edcarlos.brusque@hotmail.com

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