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Radar na berlinda

Um eminente empresário voltou a vociferar contra os radares instalados na região, enxergando nas engenhocas eletrônicas a mola propulsora de uma florescente indústria de multas. É mais do que natural não gostar de pagar multas, e eu me identifico perfeitamente com esta maioria. Não podemos esquecer, no entanto, que o problema maior a exigir uma […]

Um eminente empresário voltou a vociferar contra os radares instalados na região, enxergando nas engenhocas eletrônicas a mola propulsora de uma florescente indústria de multas.

É mais do que natural não gostar de pagar multas, e eu me identifico perfeitamente com esta maioria. Não podemos esquecer, no entanto, que o problema maior a exigir uma solução urgente é o excesso de velocidade desenvolvido em nossas vias públicas por boa parte da população, excesso que tem cobrado vítimas fatais além de haver deixado indivíduos prejudicados fisicamente para o resto de suas vidas.

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Não vejo nos protestos do empresário uma contribuição efetiva para a solução do problema do excesso de velocidade, e considero que o assunto da suposta “indústria da multa”, por não ser prioritária, deveria ser analisada e discutida num segundo capítulo.

Os ferrenhos adversários do radar não são uma novidade em nossa cidade e abusam do bordão “educar e não multar”, a meu ver romântico, ingênuo e incompatível com nossa época.

Sabemos que todo cidadão brasileiro, portador de uma Carteira de Habilitação, já atingiu a sua maioridade, concluiu um curso teórico e prático, e submeteu-se aos exames de praxe, sabendo muito bem as regras do jogo.

Vivemos supostamente numa sociedade organizada onde cada qual deverá representar o seu papel. O negligenciamento das regras jurídicas, morais e éticas acabam contribuindo decisivamente para para esta triste realidade do Brasil no Século XXI.

Assim, continuo convicto de que o radar constitui o antídoto mais eficaz contra a epidemia do “pé de chumbo no acelerador”. Ou existirá outro?

Fica a sugestão a autoridade competente de reestudar a velocidade máxima da rodovia Antônio Heil, reta do padre Kleine, que com velocidade permitida de 80 km, tornou-se um verdadeiro martírio para todos aqueles em busca do litoral.

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Um elevado
Há muitos anos que nossa cidade não se vê mais contemplada com uma obra consistente para otimizar sua infraestrutura, algo que melhorasse e facilitasse significativamente o dia a dia da população.

Trânsito caótico e filas quilométricas nas entradas e saídas da cidade exigem da população uma sempre maior dose de paciência e bom humor, tornando-se pertinente a pergunta, se não seria este o momento certo para pensar na construção de um túnel ou elevado no trevo da Aradefe, bem como no de Bateas. Obviamente não seria algo parecido com o colosso construído em frente da empresa Irmãos Fischer, mas algo modesto, parecido com o viaduto da avenida Arno Carlos Gracher, nas imediações do terminal urbano.