R.I.P. Milos Forman
A sexta-feira – 13 – trouxe a notícia da morte do diretor tcheco Milos Forman, aos 86 anos. Um dos grandes. Um dos diretores que formou o gosto cinematográfico e a visão de mundo de quem estava por aí, consumindo cultura e pipoca, nos anos 70 e 80.
São deles o oscarizado Amadeus, o polêmico O Povo Contra Larry Flint, o icônico Hair. São dele Valmont e O Mundo de Andy. Mas, acima de tudo, é dele um dos melhores filmes de todos os tempos, One Flew Over the Cuckoo’s Nest. Aqui, Um Estranho no Ninho. Não sei se o impacto do filme seria o mesmo para quem nasceu depois e só tenha contato com ele agora. Essas experiências são meio que intransferíveis. Mas, com toda a certeza, para quem chegou a tempo de ver o filme em seu lançamento, em 1975, é impossível não ter levado a história para a vida.
O filme ainda tem uma utilidade extra: reforçar a importância de Jack Nicholson como ator (e não só como figuríssima carimbada) e, para quem tem sempre vontade de se aprofundar, alimentar a curiosidade pelo autor do livro, Ken Kesey.
Muito obrigada por tudo, Mr. Forman.