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Quase metade das pessoas testadas para Covid-19 em Brusque tiveram resultado positivo

Até 7 de agosto, foram testados 7.471 pacientes

Até 7 de agosto, a Prefeitura de Brusque realizou 7.471 testes de Covid-19, sendo 3.432 testes rápidos e 4.039 do tipo PCR. Do número de exames feitos até a data, 3.387 tiveram resultado positivo, o que corresponde a 45,3% do total, ou seja, de 100 pacientes testados em Brusque, 45 tinham o vírus no momento do exame.

Para o secretário de Saúde, Humberto Fornari, esse percentual pode ser considerado satisfatório. Segundo ele, o fato de a maior parte dos testes realizados pela prefeitura serem do tipo PCR contribui para ter uma leitura fiel da situação da doença no município.

Fornari também avalia que o protocolo adotado pela Secretaria de Saúde no Centro de Triagem faz com que a cidade registre esse número significativo de testes positivos. 

“Infelizmente, o exame disponível em todo o mundo apresenta essa característica. O exame PCR tem uma taxa de acertividade a partir do quinto dia de sintomas, por isso que às vezes o sintomático é mandado pra casa sem fazer o teste, porque se faz, vai dar negativo. Ele precisa retornar depois de cinco dias para poder ter o resultado correto, e isso as pessoas muitas vezes não entendem. Não podemos correr o risco de liberar um falso negativo”.

Com esse protocolo, o número de resultados positivos tende a ser maior, chegando a quase 50% dos testes. “Esse é um número que nos satisfaz, porque mostra também que os profissionais estão conseguindo fazer a diferenciação do que é gripe comum e covid, estamos com quase 50% diante de uma situação de virose em que nem todos os pacientes chegam com sintomas como perda de olfato, que é bastante característico da covid”.

Letalidade

Com 40 mortes relacionadas à doença até 7 de agosto, a taxa de letalidade da Covid-19 em Brusque é de 1,18% e representa o percentual de pacientes que evoluem para óbito em decorrência do coronavírus, ou seja, mede a chance de um paciente morrer em consequência de uma intercorrência causada pelo vírus.

“Infelizmente, uma demanda maior reflete também no número de óbitos. Queremos diminuir, por isso, estamos sempre fazendo estratégias para pontuar os locais de maiores incidências, fazer os testes para localizar os pacientes sintomáticos e isolá-los, para que esse número caia e venha a patamares abaixo de 1”, destaca Fornari.