A saúde mental dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus tem sido um tema recorrente. Lidar diariamente com uma série de situações pode contribuir para o desenvolvimento de quadros de ansiedade, depressão, irritabilidade, transtornos de estresse agudo, dentre outros problemas.
Em razão disso, o projeto TelePSI oferece tratamento psicológico por telefone ou videochamada para profissionais da saúde. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre com a colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e de outras instituições.
Como será feito o atendimento?
No primeiro contato, após uma avaliação, o profissional do projeto selecionará a melhor abordagem e tratamento para o paciente naquele momento. A teleconsulta será feita por videochamada, utilizando estratégias de intervenção em situação de crise, por meio de psicoeducação, psicoterapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal.
Os pacientes identificados com potencial de risco ou sintomatologia muito intensa serão encaminhados para avaliação psiquiátrica. Se houver necessidade de medicação, o profissional será encaminhado para a rede de saúde local.
TelePSI
O objetivo do TelePSI é oferecer 10 mil horas de atendimento a profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde e desenvolver uma pesquisa sobre a eficiência da técnica e os impactos na saúde mental dos participantes. O projeto também disponibiliza vídeos de psicoeducação que orientam sobre questões como ansiedade, depressão, estresse e luto.
Outro ponto da iniciativa é a capacitação para qualquer pessoa que deseje adquirir conhecimento para apoiar emocionalmente aqueles com quem está convivendo durante a pandemia.
Os serviços serão oferecidos por meio de uma central de atendimento que funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo telefone 0800 644 6543 (opção 4). A primeira ligação é para cadastro e avaliação.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil