Professores da educação infantil de Brusque participam de formação contínua
Em cada mês há a discussão de uma temática da proposta
Em cada mês há a discussão de uma temática da proposta
A Secretaria da Educação de Brusque está realizando essa semana mais uma etapa de formação contínua com professores da rede municipal de ensino. O foco é a “Formação em rede: efetivando a Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Brusque”.
Em cada mês há a discussão de uma temática da proposta. Os coordenadores pedagógicos são os agentes formadores de toda a rede. Conforme explica a secretária da Educação, Eliani Aparecida Busnardo Buemo, o município foi dividido em oito polos. O primeiro trabalho é com os coordenadores e depois com os professores.
“O interessante é que os coordenadores passam por essa formação e depois alguns coordenadores destacados fazem essa formação com os professores”, observa. Cada polo é responsável em trabalhar com o grupo de professores um dos textos. São 100 profissionais da educação infantil por dia, totalizando 500 na semana. Os diretores também participam.
Eliani lembra que todo o professor da rede municipal tem direito a hora-atividade assegurada, da educação infantil ao nono ano.
“Então, 33,33% das atividades deles são realizadas por meio de ações pedagógicas, sem a presença de alunos”, diz. “O interessante dessa formação contínua é de que ela tem essa característica, que começa e tem uma sequência organizada com essas ações ao longo do ano”, comenta.
Em março, o polo responsável pelas atividades é o 3, que engloba os CEI’s Sofia Dubiella, Noêmia Fialho I e II, Círculo Bom Samaritano, Tia Lisa, e Nova Brasília. A formação ocorre na Unifebe, e tem como diretriz os compromissos com a educação infantil.
Conforme comenta a coordenadora Jerusa Olinger Lopes, do CEI Sofia Dubiella, a formação é de extrema valia para os profissionais da rede municipal de ensino de Brusque. “Ela auxilia no sentido em que faz com a gente possa repensar as nossas práticas e também consiga repassar um pouco do que a gente vem lendo e estudando da nossa proposta”, diz.
Jerusa explica que num primeiro momento a Secretaria da Educação faz uma explanação sobre a trajetória da Base Nacional Comum Curricular, que é o documento norteador da proposta.
“Cabe a nós, coordenadores, fazer uma fala no sentido de contribuir com os compromissos com a educação infantil, bem como do protagonismo infantil da criança, direitos de aprendizagem, campos de experiências, entre outros”, observa.
Para Ana Beatriz Sotini Bizarri, professora da Escola de Ensino Fundamental Padre Vendelino Wiemes, são discussões que impactam bastante no ambiente escolar. “É importante que sempre abre um leque maior, nos tira do comodismo e nos dá direcionamentos de novos caminhos, em que podemos identificar onde podemos melhorar”, observa.