Preocupação: Brusque tem quase 500 focos do Aedes aegipty
Vigilância Epidemiológica pede colaboração da população para evitar proliferação do mosquito
Vigilância Epidemiológica pede colaboração da população para evitar proliferação do mosquito
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgou números sobre os riscos de 94 cidades catarinenses infestadas com o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de dengue, zika e chinkungunya. Enquanto os números gerais do estado cresceram – 20 cidades infectadas a mais que o ano passado, 11 com alto risco, contra três em 2018 -, em Brusque, o nível de ameaça do mosquito diminuiu de intensidade.
Brusque conseguiu manter o baixo risco de transmissão dos anos anteriores e é um dos 42 municípios catarinenses com essa classificação de acordo com o Dive-SC. O cálculo do risco e baseado na divisão do número de focos pela quantidade de imóveis inspecionados. No total, em toda Santa Catarina, 78.785 reservatórios com água parada, possíveis focos do mosquito, foram examinados.
De acordo com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), para o mês de novembro, Brusque apresentou 0,1%, ou seja baixo risco de transmissão das doenças causadas pelo Aedes aegypti.
A Vigilância Epidemiológica faz vistorias constantes aos cemitérios, visando eliminar o número de focos no município.
“Com esse mesmo olhar realizamos diariamente visitas nas residências/comércio onde foram encontrados focos positivos vistoriando o pátio e entornos do local e orientando a população sobre a situação entomológica do município e cuidados que devem ser tomados. O Programa de endemias também realiza diaramente pesquisa larvária através das 581 armadilhas distribuídas no município e denúncia conforme demanda”, conta a Coordenadora do Programa de Endemias da Vigilância Epidemiológica, Letícia Figueredo.
A coordenadora destaca que, apesar do índice ser considerado baixo, há 487 focos positivos no município e que a preocupação é grande.
“A principal atitude de todos é que haja a conscientização ambiental. Se cada cidadão colocar o seu lixo no lixo, eliminando recipientes que podem acumular água e mantendo a limpeza diária de seu local todos no município ganham”, ressalta.
A chegada do verão, as altas temperaturas da estação e períodos de chuvas, são fatores favoráveis e proliferação do mosquito, o que exige uma atenção ainda maior da comunidade e autoridades.
A constante orientação da prefeitura é de não acumular lixo e entulho, evitar a utilização de vasos de flores e plantas que acumulem água, e os cuidados com ralos e calhas para se evitar a proliferação do Aedes Aegypti.