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Prefeitura e Unifebe realizam audiência pública para Plano de Mobilidade Urbana

Cerca de 100 pessoas estiveram no auditório da universidade que contou com palestra de professor alemão

Sendo Brusque um município que conta com uma grande frota – alcançando quase um automóvel por pessoa -, o tema mobilidade urbana é de grande interesse da comunidade. O futuro e as possíveis soluções para o trânsito na cidade, que registra picos diários de congestionamento, geram discussão em toda a sociedade.

Na noite desta quinta-feira, 27, a Prefeitura de Brusque e a Unifebe realizaram uma audiência pública para dar início ao desenvolvimento do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, e o público presente, cerca de 100 pessoas, tomou conta das cadeiras do auditório da universidade.

Representantes do Executivo, da Câmara de Vereadores, de associações de moradores, além de movimentos a favor do uso da bicicleta como alternativa viável ao trânsito deram corpo ao evento. Para Valério Kosel, secretário de Trânsito e Mobilidade, a participação é fundamental. “Estamos surpresos e felizes com a quantidade de pessoas aqui presentes. Nós pedimos que façam críticas, sugestões, enfim, tenham realmente uma participação ativa no decorrer do projeto. Quem vai construir esse plano é a sociedade”.

Esta foi a primeira das audiências públicas que envolvem a criação do plano. Além dos encontros, serão realizados também oficinas com a comunidade. Conforme explica o professor André Tomasi, membro da comissão de desenvolvimento do Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Brusque, foi apresentada a metodologia. “A ideia foi apresentar um resumo de como será desenvolvido o plano e como serão as etapas até chegarmos na versão final”.

São quatro audiências públicas e oito oficinas planejadas entre as audiências. “Esperamos receber um feedback, enviando solicitações, o máximo possível. O plano é para o município então precisamos destas informações”, diz.

A audiência pública contou com uma palestra do professor alemão Christoph Hupfer, da Universidade de Karlsruhe, que é especializado em engenharia de tráfego. Ele apresentou, com tradução simultânea de Tomasi, as mudanças ao longo do tempo para que houvesse um equilíbrio na mobilidade da cidade alemã de cerca de 300 mil pessoas. “O Christoph tem essa experiência, porque o município de Karlsruhe já passou por essa transição. A comunidade já utiliza os meios de transporte alternativos, como a bicicleta e transporte público”, diz Kosel.