Prefeitura de Brusque define empresa que recuperará ponte Arthur Schlösser
Valor do reparo dependerá de avaliação técnica dos demais pilares de sustentação, diz governo
Valor do reparo dependerá de avaliação técnica dos demais pilares de sustentação, diz governo
A Engedal Construtora de Obras, de São José, é a empresa habilitada que executará a recuperação da ponte Arthur Schlösser, no Centro de Brusque, que teve um dos pilares danificado durante cheia do rio Itajaí-Mirim, no fim de junho. A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira, 6.
Na proposta apresentada estão inclusas as despesas para a execução dos projetos, a manutenção preventiva dos pilares de sustentação, assim como o fornecimento de equipe, materiais e equipamentos necessários.
De acordo com a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, foram levadas em consideração as qualificações técnicas e financeiras da empresa, mediante as apresentações de atestados técnicos, certidão negativa de falência, comprovação da regularidade fiscal municipal, estadual e federal.
Além disso, foram verificados as regularidades relativas ao FGTS perante a Justiça do Trabalho, de forma a atender as exigências contidas na Lei 8.666/93.
A contratação por meio do estado de emergência busca diminuir os transtornos causados pela interdição da ponte.
Custo da obra
Visualmente, apenas um pilar da ponte está comprometido. Entretanto, ainda não há um laudo sobre a situação dos demais pilares, o que será feito pela empresa contratada, antes da recuperação da ponte iniciar de fato.
O valor total gasto para a recuperação da ponte, portanto, dependerá da avaliação técnica de necessidade dos serviços nos demais pilares.
A previsão é que a recuperação inicie nas próximas semanas, logo após a liberação do cartão da Defesa Civil Nacional. O valor liberado é de R$ 1 milhão, e o que não for utilizado é devolvido ao governo federal.
Contratação direta
O governo optou por fazer uma tomada de preços para contratação direta, em vez do processo licitatório tradicional.
O vice-prefeito Ari Vequi afirma que, no modelo de concorrência, a prefeitura teria que licitar, antes da obra de recuperação, o projeto executivo e a sondagem da situação da estrutura da ponte, o que demandaria mais de seis meses.