Prefeitos do Vale Europeu discutem melhorias nas condições de segurança das escolas

Agentes de segurança escolar, câmeras de monitoramento, botão de pânico, controle de acesso estão entre medidas analisadas durante reunião de prefeitos

Prefeitos do Vale Europeu discutem melhorias nas condições de segurança das escolas

Agentes de segurança escolar, câmeras de monitoramento, botão de pânico, controle de acesso estão entre medidas analisadas durante reunião de prefeitos

Ampliar a segurança nas escolas foi o foco da reunião promovida pela Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve) com prefeitos realizada nesta quinta-feira, 13, em Blumenau. Preocupados em melhorar as condições de segurança nos ambientes escolares, prefeitos do Vale Europeu promoveram uma discussão ampliada sobre o assunto e trouxeram demandas dos municípios.

Sensibilizados com o ataque a uma unidade educacional ocorrido em Blumenau, prefeitos discutiram alternativas para reforçar a segurança nas escolas, dentre elas ronda policial entorno das escolas, agentes de segurança escolar, câmeras de monitoramento, botão de pânico, controle de acesso, treinamento de professores para reação rápida e segura e construção de um protocolo regional de segurança escolar.

“Compreendemos a realidade de cada município e respeitamos as decisões dos gestores, mas, em conjunto, estamos buscando alternativas que possam abranger a maioria dos municípios sem interferir na autonomia da gestão. Em comum, temos o fortalecimento de ações de prevenção e reforço imediato na segurança das escolas”, relata o presidente da Amve, Mário Hildebrandt, prefeito de Blumenau.

Agentes de segurança

Os prefeitos foram unânimes em apoiar a contratação de agentes de segurança escolar para todas as unidades da rede municipal de ensino durante o período de aulas. Neste caso, alguns municípios já estão em processo de contratação e outros deverão fazê-lo por meio da Agência Pública Intermunicipal de Serviços do Vale Europeu (Apis).

Os prefeitos propuseram ainda uma reunião com o governador Jorginho Mello para a construção conjunta, entre estado e municípios, de programas de segurança escolar, articulação institucional da Amve com governos para dar auxílio financeiro aos municípios para a implantação e manutenção de iniciativas voltadas à segurança nas escolas. Além de uma discussão com a Corte de contas catarinense sobre investimentos na educação.

O presidente da Amve reforçou ainda que, em breve, outros temas relacionados à segurança escolar serão colocados em pauta pelos prefeitos. Para ele, alterações na legislação penal, saúde mental, treinamento de professores e servidores e atendimento de equipe multiprofissional com suporte emocional são algumas das demandas que deverão ser tratadas.

Ações em Brusque

Desde o caso em Blumenau, a prefeitura de Brusque iniciou estudos e formas de evitar situações semelhantes no município. Orientações e formações estão sendo aplicadas aos profissionais de educação municipal. A mais recente, ”Ameaça Ativa”, foi desenvolvida nesta quinta-feira, 13, em parceria com a Polícia Militar. E objetivou orientar os profissionais da Rede Municipal de Ensino para que saibam como agir, o que fazer, em um momento de ameaça, seja ela em uma escola ou creche.

Outras medidas também já foram estabelecidas. Em breve as escolas devem receber um botão de alarme e câmeras de monitoramento. Ao utilizar o kit Arduíno, ao menor sinal de perigo na unidade, o botão é acionado e por meio de aplicativo, o aviso chega a uma central instalada na Secretaria de Educação, que se encarrega de acionar as autoridades competentes.

Além disso, Brusque deve criar uma rede de proteção ao redor das unidades, assim como a Rede de vizinhos, para que as pessoas possam verificar alguma coisa diferente, e neste caso, que avisem a comunidade escolar. E ainda, a Secretaria de Educação já iniciou o levantamento em toda a rede escolar, para avaliar o cercamento das unidades municipais de educação.

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