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Prefeito de Brusque se posiciona sobre possibilidade de privatização da rodovia Antônio Heil

Estudos para a concessão estão em fase de contratação

Um documento de estudos para a concessão de 3,1 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, que inclui a rodovia Antônio Heil (SC-486) no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), foi assinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pela Secretária Especial do PPI, Martha Seillier, e publicado na sexta-feira, 10.

O documento, divulgado no Diário Oficial da União, informa que os estudos para a concessão estão em fase de contratação. Isso será conduzido pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A previsão é que o edital para concessão seja publicado no segundo semestre de 2023, com previsão de realização do leilão no mesmo período.

Rodovias

De acordo com o documento, sete rodovias federais são incluídas no estudo: BR 153, 158, 163, 280, 282, 470 e 480, totalizando 1.657 km de extensão.

Também será estudada a concessão de 25 rodovias estaduais, totalizando 1.506 km. São elas: 108, 110, 114, 120, 135, 155, 157, 163, 280, 283, 350, 355, 370, 386, 410, 412, 416, 417, 418, 421, 445, 452, 453, 480 e 486 – Brusque a Itajaí.

Leia também:
– Presidente da Acibr comenta possibilidade de privatização da rodovia Antônio Heil.

Prefeito de Brusque se manifesta

O prefeito de Brusque, Ari Vequi (MDB), informa que a opinião é contrária a qualquer pedágio e forma que venha a onerar os moradores no momento.

Segundo ele, a SC-401, localizada entre o norte e o sul da Ilha de Florianópolis, é urbanizada e a rodovia mais movimentada do estado, e não está na lista.

“Então seria injusto para Brusque, já que a rodovia Antônio Heil é quase toda urbanizada. Apenas um trecho de Itajaí, que inclusive é cobrado pelos moradores do Limoeiro, ainda não é considerado”, comenta.

Ele ressalta que os moradores já cobram essa posição do prefeito de Itajaí. E, inclusive, um vereador de Itajaí apresentou o projeto para o trecho ser municipalizado.

“Se for o caso, não caberia mais a questão do estado interferir. A rodovia está toda ocupada, e se colocar um um pedágio, como cobrar dos moradores do Limoeiro que vão para Itajaí? Não há local para área de pedágio na região”, questiona o prefeito.

Ari, que participa da liberação do recurso do governo do estado para a União, para a conclusão da BR-470, informa ainda que irá questionar o governador do estado, Carlos Moisés da Silva, para saber a posição dele sobre o caso.

“Tem várias rodovias na listagem que não estão duplicadas. A nossa está, e não vou concordar com esse tipo de ação. Cabe a nós, brigar coma bancada federal. Prefeitura, vereadores e entidades devem encaminhar requerimentos aos senadores que representam o estado. Temos que pressionar o governo do estado e federal”, ressalta.

O prefeito destaca ainda que irá acompanhar o caso de perto. Segundo ele, irá conversar com deputados estaduais e federais para obter mais informações.


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