Sérgio Sebold

Economista e professor independente - sergiosebold@omunicipio.com.br

Pornografia: porta da luxúria (II)

Sérgio Sebold

Economista e professor independente - sergiosebold@omunicipio.com.br

Pornografia: porta da luxúria (II)

Sérgio Sebold

Na semana anterior levantamos a questão das consequências da pornografia que se generalizou no mundo via internet. A análise daquele instituto alemão identificou que o gênero feminino, que por tradição era mais pudica em relação ao sexo, está bombando nesta via da degradação. A degringolada moral chega a proporção de uma em que cada quatro pessoas são mulheres acessando estes sites. Por países são os chineses, japoneses, americanos e sul-coreanos os mais ávidos por este tipo de “distração”. Num sentido mais apurado são justamente os países de maior conforto material. A média diária é de 266 novos sites do gênero na internet.

Diante dessa celeridade exponencial da pornografia online, já está havendo reações de diversos setores científicos e políticos, como médicos, educadores e pessoas que lidam com jovens pelo mundo inteiro. Desse modo, há uma enxurrada de livros, e artigos de imprensa tratando do problema, inclusive setores de governos buscando providências para contornar esse imenso dragão da degradação. No estado de Utah EUA estão debatendo a nível legislativo de como enfrentar este problema da pornografia visto o “efeito prejudicial na família, porque diminui nos homens jovens o desejo de casar-se, gera insatisfação no matrimonio e a infidelidade”.

A mídia através de seus agentes poderosos, a televisão agora internet levam ao paroxismo erótico, até em publicidade de dentifrício, bombons, roupas…, numa banalização do erotismo bestial do comportamento humano. Até na linguagem se observa esse fenômeno, onde a boa educação pelas palavras se foi para a lata de lixo da depravação; tudo pela falsa moral dos “direitos da cidadania”. Nas trocas de mensagens via FaceBook, a linguagem de palavrões de baixo nível correm soltas, onde crianças tem acesso e que passam incorporar a seu universo de vocabulário naturalmente. Tudo isso está sendo facilitado pelas uniões livres, as separações, divórcios, turnover de gêneros, levando ao enfraquecimento dos laços familiares. Usando a palavra de um comentarista: “A juventude não foi feita para o prazer, mas sim para o heroísmo”.

O caso recente de um jovem noticiado pela imprensa nacional, que publicamente se masturbava sem qualquer respeito ao próximo é uma prova dessa doença causada pela pornografia. O depoimento de uma das vitimas, deixa claro essa afirmação: “Quando fui reconhecer ele, eu tenho a lembrança do olhar vazio, vago dele. Me dá a entender que ele não é uma pessoa normal”. (Portal G1)

O enfraquecimento da humanidade ao amor de Deus, está perdendo a noção do bem e do mal, da verdade e do erro, sobretudo a noção de pecado.

Os cristãos que ainda preservam o Evangelho guardião da verdade, os dois grandes mandamentos do decálogo de Moisés: “Não pecarás contra a castidade” e “Não desejarás a mulher do próximo”, sua violação poderá ser o preço da condenação eterna.

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