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Polícia Civil/Divulgação
Polícia realiza operação contra fraude em compra de kits de alimentação em Barra Velha
Durante operação, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas
Nesta segunda-feira, 8, a Polícia Civil de Santa Catarina, por intermédio da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (Decor) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) cumpre 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Barra Velha, São João do Itaperiú, Siderópolis, Forquilhinha e Criciúma.
Segundo a Polícia Civil, a investigação iniciou a partir de informações remetidas pelo Tribunal de Contas do Estado. A Corte de Contas Estadual constatou irregularidades em compras para distribuição de kits de alimentação para famílias de crianças em idade escolar, em virtude da pandemia do coronavírus no município de Barra Velha em 2020, nos orçamentos de Chamada Pública e sobrepreço em parte dos itens fornecidos.
Indícios e as suspeitas apontam que uma cooperativa de produtores rurais teria sido constituída com finalidade de burlar processos administrativos, viabilizando a participação de um grupo empresarial que atua no ramo de supermercados na região do litoral catarinense. A cooperativa fundada em 2018, que dispõe de capital social registrado em R$ 100, recebeu desde sua criação mais de R$ 3 milhões em pagamentos oriundos do município de Barra Velha e R$ 9 milhões de outros municípios de Santa Catarina.
Prisão em flagrante
Em Barra Velha, a houve uma prisão em flagrante por tráfico de drogas, pois na casa de um dos investigados foram encontrados duas estufas de maconha.
Medidas judiciais
O cumprimento das medidas judiciais tem finalidade de apurar a existência de uma organização criminosa cuja atuação teria implicado em crimes licitatórios, contra a administração pública, fiscais e lavagem de dinheiro.
A nomenclatura operação “Triangular” faz alusão ao esforço conjunto dos órgãos de controle e fiscalização do estado: Polícia Civil, Tribunal de Contas e Ministério Público e também remete a existência de três núcleos investigados: cooperativa, empresas e agentes públicos.
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