Pinho Moreira só não acaba com as ADRs para não haver rompimento total com Colombo
Pinho Moreira só não acaba com as ADRs para não haver rompimento total com Colombo
- Por Raul Sartori
- 22/05/2018
- 4:50
Pela tangente
Aquele passarinho veio dizer que Pinho Moreira só não acaba de vez com as 15 agências de desenvolvimento regional (ADRs) que ainda restam na estrutura de seu governo para não haver um rompimento total e absoluto com seu antecessor, Raimundo Colombo, e o PSD. Além disso, o tempo para isso já passou. Mas vontade não falta, ressalta o passarinho. Nos domínios de Colombo ouve-se uma repetida frase: “Não merecemos isso”, sobre o tratamento do atual governador.
Ironia
Segundo levantamento do Ministério do Turismo, 88,3% dos visitantes estrangeiros que estiveram no Brasil em 2017 avaliam que a viagem superou ou atendeu as expectativas. Entre as melhorias de avaliação está a dos aeroportos, de 89,9% para 92%. Ironicamente, o terminal aéreo de pior avaliação foi o Hercílio Luz, de Florianópolis, por onde decola e aterrissa, a toda hora, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. Mas os suíços que ganharam a concessão prometem tirá-lo de tão humilhante posição. No mesmo levantamento, o Rio foi a cidade mais visitada entre os que procuraram lazer (27%), e Florianópolis (20%) em segundo lugar.
Educação financeira 1
Acerca de nota sobre o assunto, ontem, a Prefeitura de Joinville informa que não só existe desde 2015 como está ampliando o Programa Educação Financeira no conteúdo durante as aulas de matemática na rede municipal de ensino, com apoio do Banco Mundial. Os estudantes são preparados para a cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente.
Educação financeira 2
Nas escolas cujos alunos já conhecem aquele conteúdo na grade curricular há três anos, percebeu-se nítidas mudanças, refletidas, por exemplo, na diminuição do desperdício da merenda. Mais: não se vê mais lixo jogado no chão e a depredação agora é zero. Enquanto isso os políticos demagogos insistem e querem impor bobagens, como história da África.
Imposto sindical
O Tribunal Regional do Trabalho de SC indeferiu sete recursos de sindicatos que exigiam, por meio de liminares contra empresas, o desconto obrigatório da contribuição sindical dos trabalhadores. O espanto disso está no fato de a reforma trabalhista recente ter determinado o fim da obrigatoriedade daquela contribuição, correspondente ao desconto anual de um dia do salário dos empregados.
Sapatilhas cruzadas
As sapatilhas em SC não estão acertando o passo. Enquanto no governo estadual se faz corpo mole a um projeto para implantação do curso de graduação em Dança na Universidade do Estado (Udesc), em Florianópolis, foi autorizado um curso técnico em dança em Joinville, que já tem a Escola do Balé Bolshoi.
Safadeza
Pesquisa do canal Playboy, de assinatura, revela que atualmente 22 milhões de brasileiros se ligam em pornografia, dos quais 58% jovens com menos de 35 anos, de classe média e com alta qualificação. Do total, 69% dizem estar em um relacionamento sério e 70% consomem conteúdo pornográfico toda semana.
Sabor
Até 10 de junho o festival Brasil Sabor movimentará 27 restaurantes de SC, todos oferecendo um prato especial com descontos em dias específicos da semana. Iniciativa nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o evento é destinado a aumentar a rotatividade e movimento dos estabelecimentos.
Família
Após constatar que nas audiências judiciais muitos pais confundiam o fim da relação conjugal com o fim da relação com os filhos, o Ministério Público de SC viu a necessidade de promover um espaço de diálogo e criou o Grupo de Apoio e Reflexão (GAR), que funciona na 21ª Promotoria de Justiça, no Fórum do bairro Estreito, em Florianópolis. A frequência é determinada com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. Quando o promotor percebe a necessidade, faz a solicitação ao juiz. Uma iniciativa que merece aplauso.
Tipos de gasolina
O que ainda é um projeto de lei em SC, pode virar lei nacional se for adiante proposta aprovada na Comissão de Defesa do Consumidor do Congresso Nacional que obriga os postos de combustíveis a informar ao consumidor, por meio de placas ou banners instalados em local visível, a origem do combustível comercializado, especificando o nome do fornecedor e se o produto é refinado ou formulado. Este último é produzido a partir de sobras de combustível comum, que depois são misturadas a produtos químicos para aumentar seu rendimento. A qualidade é inferior à gasolina comum, mas sua venda é autorizada. O problema reside no fato de que, por ser feita a partir de misturas com diversos produtos, a gasolina formulada é mais fácil de ser adulterada.
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