Parlamento Europeu sem rumo
Um parlamento dominado por uma esquerda doentia, comunistóide, só pode levar a desenvolver leis para destruir a própria sociedade. A queda do muro de Berlim, levou a um entusiasmo generalizado em toda a Europa a se consagrar num único bloco político e econômico, gestado nos primeiros anos pós 2ª guerra mundial.
Entre várias razões havia uma de ordem econômica para buscar proteção contra os produtos chineses, dentro da nova ordem que se esboçava no horizonte da globalização.
Pela prosperidade virtuosa do pós-guerra, onde os ganhos deveriam retornar a todos os cidadãos, regra ditada pela dominação política da Social Democracia, era uma retórica até então simpática; isso permitiu o avanço das mais absurdas “ideias” sociais para este novo estado de prosperidade. Esqueceram-se de que de tempos em tempos haveria um ciclo alternado de depressão e prosperidade, tão conhecido dos economistas. Os ganhos sociais conquistados são permanentes, mas a prosperidade pode oscilar. Numa linguagem mais simples, a despesa é fixa, mas a receita pode cair. Esta é a eterna desavença entre a sociologia e a economia, onde a primeira acha que as estruturas sociais levarão sempre a novos modelos de economia, enquanto o segundo advoga que só uma economia livre permitirá levar seus ganhos para maior riqueza social.
Vê-se hoje a necessidade de rever certas vantagens demagógicas previdenciárias da cultura socialista, onde o Parlamento Europeu está impondo sobre vários países em desastre de suas economias, como a Grécia, Portugal, Espanha, como alternativa para salvar suas economias.
Tanto na Europa, como em diversos países, (inclusive o Brasil) prevalece a tese sociológica de grande simpatia popular, a panaceia do igualitarismo, bandeira dos gurus marxistas; elegendo representantes legislativos ligados politicamente a esquerda. Nesta sandice o Parlamente Europeu foi dominado, por grupos comuno-leninista levando toda a velha Europa a entrar num processo de degradação moral, tendo por efeito o empobrecimento de seus cidadãos. Confiados pelas propostas socialistas, políticos se arriscaram a oferecer plebiscito para garantia de sua união. Quebraram a cara.
A grande sociedade europeia se mantém altamente conservadora em seus valores morais, culturais e fé cristã. O “brexit” foi uma amostra da crescente insatisfação deste arranjo político dominado pelas esquerdas sociopatas. Em vários países da Europa estão também se formando massa de opinião para sua volta a casa cultural, diante de tantos desmandos administrativamente esdrúxulos, dominados por uma camarilha minoritária de ateus, homossexuais, feministas, simpatizantes da ideologia de gênero, facetas do marxismo cultural. O clássico debate de modelo econômico nem se fala mais. O objetivo é o laicismo retrógado e a destruição da família. Fica no ar, a quem isso interessa?