Pandemia freia André Baran na luta pelo topo do ranking mundial de beach tennis

Tenista brusquense comenta mudanças na rotina e perspectivas de retorno das competições

Pandemia freia André Baran na luta pelo topo do ranking mundial de beach tennis

Tenista brusquense comenta mudanças na rotina e perspectivas de retorno das competições

O ano de 2020 era muito promissor para o brusquense André Baran, atual sexto colocado no ranking mundial de beach tennis da Federação Internacional de Tênis (ITF, em inglês). No entanto, com a pandemia de Covid-19, o tenista não disputa uma competição oficial desde fevereiro, e tem o sonho de alcançar o topo do mundo adiado.

A previsão era de diversos eventos e premiações mais generosas, mas o ano terminou com a participação em uma etapa internacional realizada em Santos, ainda em fevereiro. Seu parceiro, como tem sido nos últimos tempos, foi Vini Font, número sete do ranking mundial.

“Em março, tínhamos vários torneios agendados, mas tudo foi paralisado. De início, paramos tudo, os clubes fecharam, e passei a treinar só a parte física”, comenta Baran. À medida que havia novas liberações, as atividades também mudavam. Hoje, os treinos seguem normalmente, como se já houvesse competições programadas.

Durante o período sem competições, o brusquense também aplicou oficinas da modalidade em municípios que possuem a pandemia em situação menos grave. Como há distanciamento entre adversários, o beach tennis, assim como o tênis tradicional, é uma modalidade que apresenta riscos menores do que outras.

No entanto, o circuito internacional, a prioridade de André Baran, sequer tem previsão de voltar. Alguns torneios chegaram a ser cancelados, por desistências de patrocinadores.A pandemia ainda apresenta diferentes riscos para diferentes países, que por sua vez têm protocolos distintos, cada um com sua realidade. Para tornar a situação mais complicada, há dificuldades para brasileiros conseguirem entrar em alguns países.

“Por exemplo, atualmente a gente não consegue entrar normalmente na Itália. É necessário ficar 10 dias isolado onde se vai ficar hospedado. Há vários problemas para encontrar um protocolo, também por conta das dificuldades financeiras”, comenta.

Com a paralisação, o ranking mundial também foi congelado. Baran é o atual sexto colocado, é o melhor brasileiro na classificação. Está atrás dos italianos Alessandro Calbucci (1º) e Michele Cappelletti (2º), do russo Nikita Burmakin (3º), do espanhol Antonio Miguel Ramos Viera (4º) e do também italiano Tommaso Giovannini (5º).

A tendência é de que pelo menos o circuito nacional volte, a partir de novembro, para os atletas profissionais. O brusquense afirma que a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) estuda realizar as competições para encerrar o ano.

Finanças em dia

A pandemia, a princípio, afetou o faturamento do tenista profissional de 29 anos, assim como ocorreu nos mais diversos esportes. Afinal, sua escola de beach tennis no bandeirante foi paralisada, e as premiações, parte importante da renda, não vinham mais. Os patrocinadores, no entanto, continuaram honrando os compromissos. O contrato com a Havan, que terminaria em plena pandemia, foi renovado.

Outra atividade em tempos sem competições é a realização de diversos jogos amistosos, de exibição, para inaugurações de alguns complexos de beach tennis pelo Brasil. As partidas, com transmissão ao vivo, diversificaram as atividades de Baran, enquanto aguarda o retorno às competições para voltar a levantar troféus, algo que foi hábito em 2019.


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