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Brusque já teve financiamento internacional rejeitado por vereadores em 2015

A autorização da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério da Economia, para a captação de US$ 30 milhões para obras em Brusque, noticiada na semana passada aqui no O Município, faz lembrar de um caso muito parecido lá de 2015, durante o governo de Paulo Eccel (PT). Reprovado Naquela época, o governo de Eccel […]

A autorização da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério da Economia, para captação de US$ 30 milhões para obras em Brusque, noticiada na semana passada aqui no O Município, faz lembrar de um caso muito parecido lá de 2015, durante o governo de Paulo Eccel (PT).

Reprovado
Naquela época, o governo de Eccel teve rejeitado pela Câmara de Vereadores o projeto que autorizava a prefeitura a fazer um financiamento internacional de R$ 48 milhões, junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), para a construção da nova ponte do Centro. O financiamento que a prefeitura pretende fazer agora em 2022 é junto ao mesmo banco.

Polêmica
O desejo da prefeitura em contratar um financiamento internacional lá em 2015 gerou muita polêmica e, em uma sessão que durou mais de 6 horas, foi rejeitado por 8 votos a 7. Na época, foram contrários ao empréstimo os vereadores: Jean Pirola, Roberto Prudêncio, Moacir Giraldi, André Rezini, Dejair Machado, Celso Emydio, Ivan Martins e Guilherme Marchewsky. Votaram a favor do financiamento na época: Valmir Ludvig, Felipe Belotto, Marli Leandro, Alessandro Simas, José Vechi, Célio de Souza e Edson Muller.

Agora vai?
Atualmente, a prefeitura pretende utilizar os recursos, se aprovado pela Câmara, para o desenvolvimento do Programa Brusque 2030, tendo como prioridade o abastecimento de água e a infraestrutura urbana da cidade. Alguns vereadores lá de 2015 permanecem com mandato. Resta saber se o posicionamento deles se manterá ou teremos mudanças. Pelo cenário político atual, o financiamento deve ser aprovado sem complicações pelos vereadores. A conferir.

Ideias mudam
Em entrevista a O Município lá em 2017, o então vice-prefeito Ari Vequi, afirmou que um financiamento internacional não estava nos planos da gestão. O principal motivo apontado por ele na época, era financeiro, já que os valores liberados pelas instituições são elevadose os juros são cobrados em dólar.