Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Para ser prefeito ou vereador

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Para ser prefeito ou vereador

Pe. Adilson José Colombi

A nossa legislação oferece alguns critérios básicos para ser candidato a Prefeito (a) e Vice e também para ser Vereador (a). Mesmo que seja algo conhecido, mas é bom relembrar, na hora d colocar seu voto na urna eletrônica, já está em jogo, de certa forma, a vida de cada um de nós e das famílias de nosso Município. Por isso que tem que ser um voto livre e consciente, em candidatos possam dar conta dessa nobre tarefa.

Vejamos primeiro os critérios para ser Prefeito (a) e Vice e também para vereador (a), nas eleições municipais. Nacionalidade brasileira (ser brasileiro (a) nato (a) ou naturalizado (a); Prefeito (a): mínimo 21 anos. Vereador (a): mínimo 18 anos; estar em dia com a Justiça Eleitoral; ter pleno exercício dos direitos políticos; ser alfabetizado; ter domicílio eleitoral no município por no mínimo seis meses.

Outra coisa são critérios para escolher um candidato a Prefeito (a) e Vice e para Vereador (a). Aqui depende de cada eleitor (a) de se informar e ponderar servindo-se, sobretudo, desses critérios. Vejamos, ao menos, os mais fundamentais para que um candidato mereça meu voto. É evidente que o candidato perfeito jamais ser encontrado, porque não existe. Mas, entre os candidatos (as), certamente, haverá alguém que está mais próximo de merecer meu voto porque está, a meu ver, de preencher esses critérios exigidos para ser um bom representante meu.

Vamos anotar alguns desses critérios. Creio que o critério básico é aquele que revela o candidato como alguém que quer buscar o bem comum de todos os munícipes e possivelmente já deu provas dessa atitude em sua vida particular e principalmente pública, se já exerceu alguma função pública.

Ter uma boa proposta de governo: Claro que inclui propor um Plano de Governo, como pretende executá-lo, com que possível assessoria e com quem está comprometido. Não basta só se informar pela propaganda apresentada. É preciso ter outras formas de busca de informações sobre o candidato (a), sobretudo, nos canais oficiais, como o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Se for candidato à reeleição, analisar as motivações para reeleição, como foi o mandato anterior, com quem esteve envolvido ou conivente com casos de escândalo e corrupção, se, de fato, trabalhou a favor do bem comum, ou só favoreceu a si próprio, seu grupo de amigos ou do partido dele. Só trabalhou ou favoreceu uma só categoria de pessoas…

Ser for Filha-Limpa. Aqui, trata-se de honestidade. Sem dúvida, é um critério quase decisivo na escolha, porque está relacionado inseparavelmente dos demais. Se já esteve envolvido com corrupção, seja na vida particular ou pública, e condenado pela justiça, é bom examinar outro candidato. Basta, por exemplo, que já demostrou, em outras eleições, a tentativa de comprar votos ou trocá-los por favores, também não merece o voto.

Ser promotor e defensor da vida, em todas as suas dimensões, promovendo todos os valores que tenham sempre o valor que a vida tem, sobretudo, a vida humana desde a sua concepção até seu final natural. Não ser conivente com qualquer atitude ou comportamento que possa comprometer o valor e dignidade da vida, de modo todo especialíssimo a humana.

Claro que, aqui nesse pequeno espaço, não é possível expor todos os critérios possível. Tentei trazer para a reflexão pessoal ou em grupos, esses que expus, porque reputo como fundamentais. Claro que cada eleitor (a) vai se munir de mais critérios possíveis para que o voto seja mais consciente. Jamais, pode ser aquele que alguns se servem porque escutaram o “já ganhou”, e não quero “perder” meu.

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