Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Novembro: tempo de rever, avaliar e planejar

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - padreadilson@omunicipio.com.br

Novembro: tempo de rever, avaliar e planejar

Pe. Adilson José Colombi

Novembro é o último mês do calendário litúrgico da Igreja Católica. Sim, é isso mesmo! Pois, o ano litúrgico da Igreja Católica não coincide com o ano civil. O ano civil começa, como sabemos, com dia 1º de janeiro e termina com o dia 31 de dezembro. Já, o Ano Litúrgico tem seu começo, no Primeiro Domingo do Advento, em preparação ao Natal, e termina com o último domingo de novembro, com a Solenidade de Cristo Rei do Universo.

Nesse desenrolar do tempo litúrgico, celebram-se os principais Mistérios da Vida de Jesus, Filho de Deus e nosso Salvador. E o ponto culminante e central do Ano Litúrgico está, na celebração do Mistério Pascal, isto é, a Paixão, Morte e Ressurreição, durante a Semana Santa. Todo a Ano Litúrgico gira em torno da Festa da Páscoa. A Páscoa comanda toda a vida e as celebrações de toda a liturgia e ação pastoral da Igreja.

Novembro, em sendo o último mês do calendário litúrgico e pastoral, normalmente, é reservado para o cultivo de atividades que são, sumamente importantes e necessárias, para a vida das Comunidades Eclesiais, como a revisão, a avaliação e o planejamento das atividades próprias de sua vida litúrgica e pastoral. São atividades que não poderiam ser descuradas para não afetar o bom andamento de toda a vida da Comunidade Eclesial.

É claro que não podem, evidentemente, faltar os momentos de agradecimento a Deus por tudo que cada um, cada família e cada Comunidade, como um todo, receberam da bondade e da misericórdia do Deus, que é Pai e nos têm como filhos e filhas muito amados/as. Ser agradecido/a é uma maneira de nos dispor a nos colocar, numa atitude de quem está carente e necessitado de mais favores do Alto. A pessoa agradecida por tudo o que gratuitamente recebeu, é alguém que reconhece que é imperfeita, que é limitada, que precisa de Deus e dos outros para poder viver e ser feliz. Que não se basta sozinha.

Nesse final de mais um Ano Litúrgico, sejamos gratos a Deus e aos irmãos/ãs que nos auxiliaram a viver a fé e a viver como filhos e filhas desse Pai que nos quer bem e ama. E, com humildade, peçamos perdão pelas nossas falhas e, sobretudo, pelas nossas omissões, ao longo de todo esse ano da nossa fé.

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