Algumas considerações para nós, eleitores e eleitoras
Como cidadão/ã e, sobretudo, como eleitor/a, todos nós somos obrigados a analisar, com atenção e sem preconceitos ideológicos, os planos de governo dos candidatos a cargos públicos. E não nos podemos eximir deste cuidado, para que possamos votar, com responsabilidade, naquela proposta melhor para o Município. Aqui, não se pode pensar em vantagens pessoais, da […]
Como cidadão/ã e, sobretudo, como eleitor/a, todos nós somos obrigados a analisar, com atenção e sem preconceitos ideológicos, os planos de governo dos candidatos a cargos públicos. E não nos podemos eximir deste cuidado, para que possamos votar, com responsabilidade, naquela proposta melhor para o Município. Aqui, não se pode pensar em vantagens pessoais, da família, do partido. Eleger aquele projeto viável e realizável que seja melhor, segundo critérios que não sejam meramente subjetivos, que vise, porém, o bem comum da população do Município. Sem exceção de pessoas, famílias, grupos específicos, regiões…
Quem assim procede, certamente, está sendo um eleitor/a consciente e responsável. E é bom sempre salientar que o nosso voto vai influir na vida presente e, principalmente, futura não só do “nosso” mundo imediatamente circunstante. Mas, vai afetar toda a vida sociocultural do povo deste Município.
É claro que o candidato perfeito, não vamos encontrar. Temos que contar com as limitações próprias de toda pessoa humana. Contudo, sempre podemos fazer confrontos e iremos notar que sempre há possibilidade de encontrar quem tem uma vida pessoal, familiar, profissional, ético-moral, religiosa com um pouco mais de conteúdo e de correção. É só prestar bem atenção aos critérios que temos a disposição. Se você não sabe quais podem ser utilizados, vou lhe sugerir alguns. Não são os únicos, mas os considero bastante válidos para um voto consciente e livre.
1º. O candidato tem que ter uma postura clara e explícita em relação à defesa e à promoção da dignidade da pessoa humana e da vida, particularmente da vida humana, desde a sua concepção até o seu final natural.
2º. Que o candidato ostente, de modo inequívoco, honestidade pessoal, em toda a sua trajetória política, voltada para o bem comum da população que já serviu, em sua vida pública.
3ª. Não basta que os candidatos anunciem belas promessas e bons propósitos, em tempo de campanha política. Somam para haver melhor qualidade de vida para todos.
4º. Prestar atenção quanto ao preparo do candidato para o cargo público que está pleiteando. Não bastam boas ideias e excelentes intenções. São necessárias formação, capacitação e aptidão para gestor público.
5º. É importante, aliás necessário, atentar para a origem política do candidato. Sua história. Se já foi gestor público, como se houve nesta função? Que propostas apresenta? São viáveis e exequíveis em nossa realidade sociocultural? Quais são as propostas básicas de seu partido? Elas passam por esse crivo?
6º. Enfim, a honestidade, a competência, a busca do bem comum, já mostradas nas funções e serviços prestados, em sua vida pública, onde utilizou sempre de transparência administrativa e financeira, são critérios indispensáveis para merecer um voto consciente e responsável.
Como se vê, são critérios que podem ser aplicados no momento de fazer a escolha do seu candidato as várias funções públicas, em jogo, nestas eleições de 2020. Nosso voto, como eleitor/a, pode contribuir para melhorar ou piorar a situação e condição humanas concretas de toda a população Município. Não deixa de ser uma grande responsabilidade. Vamos assumi-la, com maturidade e seriedade.