João Vítor Roberge

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OPINIÃO: perder para o Brusque será mais incômodo que o normal para muitos times na Série B

João Vítor Roberge

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OPINIÃO: perder para o Brusque será mais incômodo que o normal para muitos times na Série B

João Vítor Roberge

A Ponte Preta pode ter razão na não-falta sobre Toty, do Brusque aos 44 do segundo tempo, por mais que o Brusque tenha sido o melhor time e tenha merecido a vitória. Mas a tendência é que cada equipe média e grande que chegue ao Augusto Bauer e saia derrotada acabe buscando justificativas externas ao campo e bola.

Porque significará perder para o time de menor orçamento, menor estrutura, menos camisa, da menor cidade da Série B. E vai doer em todo mundo no início. Vai incomodar, as torcidas vão cobrar. Mesmo se o Brusque apresentar bom futebol e brigar na parte de cima da tabela ao longo do campeonato, é a marca mais modesta desta promissora Série B. Um cruzeirense sentiria mais uma derrota para o Brusque do que para o CSA, por exemplo.

E não. Não é demérito. Pelo contrário. É incrível que o Brusque, tão valente com menos condições prévias, esteja entre tantos grandalhões. É ótimo, e é mais uma oportunidade de se consolidar no cenário nacional.

Então, quando não for arbitragem (com ou sem razão na reclamação), é provável que adversários, aborrecidos com eventuais derrotas no Augusto Bauer, coloquem a culpa no estádio acanhado, no campo, na turma no muro. Mas, enquanto houver portões fechados, terão que se acostumar com o Gigantinho e com o trunfo que o quadricolor tem nele.

Mais da coluna em 01/06/2021


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