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Oficina de alimentação orienta pais como oferecer alimentos aos bebês

Encontro entre pais e nutricionista da Unimed Brusque aconteceu na noite de quarta-feira, 19

O aleitamento com leite materno ou com fórmulas infantis, deve ser exclusivo até os seis meses de vida do bebê. Mas depois que passa esse período, muitas mamães e papais ficam em dúvida de como introduzir outros alimentos na dieta da criança.

Giovana Socoloski e Leandro Neves, pais da pequena Marília, de cinco meses, fazem parte desse grupo e participaram da Oficina de Alimentação, promovida pela Unimed Brusque, na noite de quarta-feira, 19.

Giovana conta que amamentou a filha com leite materno por um período, e diante da falta de ganho de peso da menina, passou a complementar as mamadas com fórmula infantil. Agora, às vésperas de Marília completar seis meses de vida, a mãe começa a planejar a introdução alimentar da bebê.

“Ouvimos tantas coisas sobre o assunto e não sabemos o que é certo. Então, vim participar dessa Oficina, para esclarecer minhas dúvidas. Saio daqui mais segura depois de uma orientação profissional, sabendo por onde começar e também como continuar”, considera Giovana.

Orientação
Durante o encontro, a nutricionista da Unimed Brusque, Fabiana Neves, explicou que a oferta de alimentos deve iniciar de forma gradativa, com frutas e papinhas salgadas, entre as mamadas.

“É comum o bebê rejeitar alguns alimentos, ou se satisfazer com uma ou duas colheres. Portanto, os pais não precisam se preocupar com essa rejeição inicial, ou com a pequena quantidade ingerida pela criança, pois ela tem a capacidade de se auto regular a ingestão de alimentos”.

A rejeição aos alimentos, é algo que vem preocupando Luciane Lombardi, mãe de Lorenzo, de oito meses. “Já ofereci vários tipos de alimentos, mas normalmente ele rejeita ou come muito pouco, por isso, vim participar da Oficina, para entender melhor se esse processo é comum”, declara Luciane.

De acordo com a nutricionista, é preciso oferecer um alimento para o bebê, em até oito oportunidades diferentes, para saber se realmente, ele tem rejeição. “Muitas vezes é preciso insistir, pois negar determinado alimento duas ou três vezes, nem sempre significa que a criança não irá comer em outro momento futuro. E temos que cuidar com o processo alimentar na infância, pois ele vai determinar como essa pessoa vai comer quando adulto. Aliás, a obesidade infantil, o colesterol alto, são consequências da má alimentação nos primeiros anos de vida”, salienta Fabiana.

Paralelo as orientações práticas, que possibilitaram às mães “colocar a mão na massa” e preparar um tipo de refeição ideal para os bebês, a profissional destacou, que nunca se deve forçar a criança a comer, ou prometer algo em troca e usar artifícios, como a TV ou o celular, para distraí-la durante as refeições. “A introdução alimentar para os bebês e a maneira de fazer com que as crianças cresçam se alimentando bem, não tem mistério, mas requer muita paciência dos pais”, concluiu Fabiana.

A Oficina de Alimentação integra o Programa Filhos, da Unimed Brusque, que proporciona atividades específicas desde a gestação até a primeira infância. A programação é gratuita e voltada aos clientes da cooperativa. No próximo dia 27 de julho, será realizada a Oficina de Limites e Linguagem. As inscrições podem ser feitas pelo site da Unimed.