Obras de enrocamento no Guarani seguem em ritmo lento
Inicialmente previsto para durar seis meses, trabalho no local deve se estender até junho deste ano
Iniciada no mês de agosto, a obra de enrocamento das margens do rio Itajaí-Mirim, no bairro Guarani, estão num ritmo mais lento do que o planejado. De acordo com o secretário de Obras, Gilmar Vilamoski, a dificuldade de acesso às máquinas e caminhões no local devem postergar a obra por, pelo menos, até junho. “Inicialmente, o prazo para a conclusão das obras era seis meses, mas depois de iniciados os trabalhos reavaliamos o cronograma e estimamos que a obra dure até o mês de junho”, diz. Portanto, se finalizada até o fim do primeiro semestre, a obra terá levado dez meses para ser concluída.
Segundo ele, o principal empecilho é o fechamento do trânsito no local. “Ainda não fizemos a interrupção total da via, com exceção de quando foi feito o deslocamento das redes de energia elétrica, porque isso causaria um custo social muito alto, uma dificuldade muito grande para a população”, explica.
Os equipamentos usados na obra são depositados no local através de uma rua que foi criada sobre o enrocamento. Com isso, é possível a movimentação do material. “Isso está tornando a obra mais lenta do que imaginávamos, porém, a obra continua em ritmo contínuo. Uma escavadeira hidráulica está constantemente trabalhando no local juntamente com o abastecimento de fornecedores de pedra detonada. Fazemos essa compatibilização entre trânsito, fornecedor, disponibilidade de equipamento. É uma execução que temos de nos adaptar as condições do local”, destaca.
O enrocamento no bairro Guarani inicia próximo à curva da garapeira e segue até a ponte que faz a ligação com o bairro Jardim Maluche, segundo Vilamoski, ainda há possibilidade de ampliar a obra. “Estamos avaliando a possibilidade de estender esse enrocamento um pouco mais a frente da ponte”.
Agora, a obra se concentra no ponto mais crítico da rua. “Estamos concluindo neste ponto justamente para proteger a rua. Quando a pedra chegar na altura mínima ideal, vamos começar a fazer o aterro. Uma parte ficará em aterro e será feito o acabamento das calçadas para dar prosseguimento ao enrocamento em direção à ponte”.
Segundo Vilamoski, o objetivo da obra é proteger a rua General Osório. “Do jeito que estava, a rua vinha gradativamente cedendo e, com o passar do tempo, seria inevitável a ruptura. Conseguimos antever esse problema e fomos buscar a solução e essa foi a maneira encontrada para resolver isso”.
A obra de enrocamento no Guarani faz parte dos recursos enviados pela Defesa Civil Nacional ao município devido à enchente de 2011. “Fizemos obras de enrocamento ao longo da avenida Bepe Roza e agora na rua General Osório, todas com recursos da Defesa Civil Nacional. Até agora, o valor total em todos os enrocamentos estão em R$ 878.127”, informa.