O que fazer com o dinheiro de Jorginho?

O que fazer com o dinheiro de Jorginho?

Segundo o jornal britânico The Telegraph, o valor definitivo investido no volante Jorginho pelo Chelsea foi de 50 milhões de libras, bem menos do que os 63 milhões ventilados pelo The Mirror no fim de semana. Disso, o Brusque terá direito a cerca de R$ 2 milhões. Mas o que fazer com esse dinheiro?

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Brusque tem dívidas. Se não as tivesse, poderia comemorar a chegada dessa grana a toa, limpa, para investir. Pelo balanço de 2017, publicado oficialmente no portal da Federação Catarinense de Futebol (FCF), o quadricolor deve R$ 116 mil, ou seja, 5% do que tem a ganhar com a venda de Jorginho. Há também dívidas com imóveis e outras pendências pela cidade, mas mesmo assim seria uma irresponsabilidade não aproveitar o dinheiro para liquidar completamente estes débitos.

Dívidas pagas, é hora de pensar em estrutura. Obviamente que o valor não é suficiente para construir o sonhado estádio, mas um clube que quer crescer não pode continuar alugando campo e academia, além de seguir sem estratégia de marketing e sem plano de sócios. Alguma coisa precisa ser pensada para deixar de legado no Brusque Futebol Clube.

Por fim, o projeto Série C. Com dinheiro em caixa, fica mais fácil pescar boas contratações para que, em 2019, o clube finalmente tenha um elenco competitivo o suficiente para, pelo menos, chegar ao jogo do acesso. Estes são os passos que o Bruscão deveria seguir, contando também com um bom investimento na base para que mais Jorginhos surjam no futuro.

Vitória francesa

Seleção francesa campeã de forma invicta, com um empate e seis vitórias. Foto: Fifa / Divulgação

“O que estraga o futebol é o resultado”, frase que li após a vitória da França diante da Croácia. Natural que muitos torcessem para os croatas, pela primeira vez na decisão de um Mundial, na grande final – um Davi que enfrentava Golias. Mas a vitória francesa teve todos os méritos. Excelente campanha de um time muito bem treinado por Deschamps, que deve ainda incomodar na edição da Copa no Catar.

Caso Paysandú em 2017
Conforme explicado em matéria publicada na última sexta-feira, 13, o Paysandú foi retirado do Amador de Brusque de 2017 por, segundo os administadores da agência que organizaram a competição, ter escalado atleta irregular. Contudo, segundo jogadores que estavam na equipe, houve manipulação, já que a decisão foi arbitrária e não teve respaldo jurídico de qualquer órgão competente. Essa foi apenas uma das diversas polêmicas da competição, que foi nebulosa, altamente criticada pelos competidores e acabou sem ninguém ver.

Copa Santa Catarina
Gostei de ver o número de participantes da Copinha, um aumento de oito clubes. Dá mais prestígio e valor, e também mexe com o brio de dirigentes, atletas e torcedores. Há dúvidas quanto a equipes que podem tirar o cavalinho da chuva no meio do caminho, mas agora, com nomes confirmados, quem desistir terá que pagar multa de R$ 100 mil.

E o JEC?
O Joinville vai, aos poucos, garantindo sua presença na Série D do Campeonato Brasileiro em 2019 com a campanha desastrosa que faz na terceirinha. É o clube com menos pontos entre todos os 20 participantes, com três vitórias em 14 jogos disputados, um empate e dez derrotas. Não só não venceu fora de casa, como sequer fez gols em outros domínios. Na última rodada, a cereja do bolo: 5 a 0 sofrido diante do Cuiabá, na Arena Pantanal.

Maluche, força dos Comunitários

Arquivo O Município

Antes do São Pedro, o bairro Jardim Maluche era quem garfava os títulos de campeão geral nos Jogos Abertos Comunitários de Brusque (Jacobs), e era a comunidade a ser batida. Na foto que já completa dez anos, uma atleta de corrida do bairro corre para conquistar o ouro no revezamento 4 x 100. Nesta edição dos Comunitários, quem está na frente é o Águas Claras.

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