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Núcleo de Mulheres Empresárias, da Acibr, comemora 25 anos de fundação

Através do associativismo, grupo investe no desenvolvimento pessoal e profissional

Em julho, o Núcleo das Mulheres Empresárias da Acibr comemorou 25 anos de fundação. E esta caminhada que já perpassa duas décadas ainda enche de orgulho sua primeira presidente, a empresária Maria Valzete Ludvig Walendowsky, que assumiu o desafio em 1995, após um encontro com a consultora alemã, Mônica Oswald. Na oportunidade, a Acibr firmou um convênio com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK) e a intenção era replicar na entidade o modelo alemão de núcleos setoriais e multisetoriais.

“Reunimos algumas mulheres, principalmente as que auxiliavam na empresa de seus maridos. A consultora Mônica então nos falou sobre o objetivo, a construção do regulamento e como deveria funcionar um Núcleo de Mulheres Empresárias. Fiquei tão entusiasmada com a possibilidade e reconheço o interesse que senti pelo projeto desde o início”, conta Valzete.

Outra pessoa que conhece esta história desde o início e ainda participa ativamente do projeto é Eunice Francisco Furtado que, na ocasião, trabalhava como consultora da Acibr. “Mais do que precursora, ela sempre foi nossa entusiasta. A Eunice defende os Núcleos e o associativismo com muita garra porque entende o quanto ele é importante”, destaca Valzete.

Simplicidade

Ainda no início da caminhada, Valzete se lembra das dicas repassadas por pessoas vinculadas ao modelo alemão: simplicidade na elaboração e na execução dos projetos. Esta essência ainda faz parte do Núcleo, que continua fiel à realização de tudo que se propõe, levando em conta sua própria capacidade e estrutura.

“Nossas ações estão sempre ligadas ao meio empresarial e precisam ser palpáveis. Neste sentido, já promovemos palestras, capacitações, visitas técnicas, formações, entre outros”, detalha.

Entre os projetos, ela cita o “Colorindo Brusque nas quatro estações”, organizado em parceria com a prefeitura municipal. A iniciativa, de caráter social e ambiental, acontecia através de mutirões pelos bairros da cidade, com auxílio das escolas. “Também podemos citar o Encontro Regional das Mulheres Empresárias, já sediado em Brusque e tantos outros ao longo do tempo. Os desafios sempre foram assumidos com a responsabilidade de fazer dar certo”, esclarece Valzete.

Acibr/Divulgação

Acolhida

Em 1998, a empresária paranaense, Luciméia Bueno Lopes, acabara de se mudar para Brusque e, bastante sociável, queria fazer novos amigos. Foi então que ouviu falar do Núcleo de Mulheres Empresárias. “Desde o primeiro encontro me senti acolhida e tenho amizades que continuam até hoje. Fiquei impressionada com a organização das reuniões e dos projetos, tudo sempre em perfeito funcionamento”, avalia.

Com a chegada dos filhos, Luciméia precisou de afastar das reuniões semanais, o que não a impedia de estar presente nas confraternizações no final de cada assim. Agora já está de volta ao grupo e garante que veio para ficar. “A troca entre nós é enriquecedora”, enfatiza.

Pandemia

Membro há 15 anos, Gisela Gracher é a atual coordenadora do Núcleo de Mulheres Empresárias e cabe a ela manter os encontros – agora virtuais – em atividade. “Tínhamos um planejamento e tudo mudou. Ainda assim, temos conversado sobre nossos negócios e compartilhado angústias e anseios deste momento difícil”, relata.

Juntas e unidas, as mulheres empreendedoras passaram por uma fase de reinvenção, se adaptando aos novos tempos, que exigem medidas de saúde e segurança, além de distanciamento social. “Tem sido um período de crescimento pessoal e profissional”, garante.

Nos planos de 2020 estava prevista uma visita técnica em São Paulo no mês de maio, que acabou cancelada. Ainda não se tem certeza sobre como será a vida e as relações no mundo pós-pandemia e o Núcleo de Mulheres Empresárias tem aproveitado esse tempo para se reorganizar.

“Acredito que nosso Núcleo atingiu a maturidade. Temos um bom número de participantes e todas são bastante engajadas nos diálogos e nas tarefas. Nosso foco, passados 25 anos, continua sendo o desenvolvimento pessoal e profissional”, observa Gisela.


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