Na última quarta-feira, 30 de janeiro, uma nova onda de ataques semelhantes aos praticados em novembro de 2012, com ônibus e carros incendiados, deixaram Santa Catarina em alerta.
Apesar de nenhum ataque ter acontecido em Brusque, a Polícia Militar (PM) reforçou o policiamento e iniciou uma operação para evitar possíveis atentados.
– Para evitar que aconteçam fatos como os noticiados, estamos fazendo a escolta de algumas linhas de ônibus e montamos barreiras em determinados locais – explica o major Rubens Neumann.
Segundo o major, a operação agora é de prevenção.
– Trabalhamos neste sentido: prevenir para evitar que o pior aconteça. A PM continua fazendo o trabalho dela. Acompanhamos os fatos, tanto pelo serviço de inteligência, quanto pelo policiamento nas ruas – declara.
Em virtude aos atentados, a Polícia Civil também adotou medidas preventivas e continua trabalhando normalmente para atender a população brusquense.
– O nosso trabalho segue com cautela redobrada e cuidados especiais, inclusive com eventuais rondas noturnas com veículos descaracterizados. No atendimento ao público, tudo normal. Sete dias por semana, 24 horas por dia – avisa o delegado Ismael Gustavo Jacobs, da Polícia Civil de Brusque.
Artur Klann, representante da Nosso Brusque, sistema de transporte urbano brusquense, conta que além das escoltas, após o horário de circulação das linhas, todos os ônibus da empresa devem voltar para a garagem.
– Não há muito a ser feito além do que estamos fazendo. Fora isso, é aguardar – comenta.