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Nova pesquisa mostra qualidade dos azeites de oliva vendidos em mercados

Já repararam a diferença entre os preços de azeite de oliva no mercado? Pois é, eu já. E infelizmente dá para perceber nitidamente que o sabor entre marcas que possuem os “mesmos ingredientes” é totalmente diferente. A indústria, na cara dura, está misturando azeite de oliva com outros óleos vegetais para baratear o produto. E quem sai perdendo? O consumidor.

Saiu uma matéria recentemente na proteste.org.br comparando algumas marcas de azeite de oliva e mostrando quais marcas estão adulteradas. Foram analisadas 20 marcas de azeite, sendo que 4 marcas têm adição de outros óleos vegetais e 7 marcas não são o que dizem ser.

As marcas: Pramesa, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia, não podem nem ser considerados azeite, por comprovação na adulteração.

As marcas: Qualitá, Beirão, Carrefour Discount, Filippo Berio, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia, também apontaram problemas. As quatro primeiras foram consideradas apenas virgens. As outras três apresentaram fraude, devido a sua acidez intensa, só devendo ser destinado para uso industrial.

Outras marcas anteriormente desclassificadas pela pesquisa, dessa vez provaram estar dentro das normas. São elas: La Española, Carbonell, Serrata, Gallo e Borges foram tidos como extra virgens. As outras marcas testadas e aprovadas são Cocinero (a melhor classificada no teste, pecando apenas na embalagem, que é de plástico, e em informações do rótulo, Olive, Cardeal, TAEQ, La Violetera, Andorinha, Selmi Renata Superiore.

O Azeite de oliva é indicado por possuir ômega 9, que é altamente anti-inflamatório, e tem seus efeitos comprovados na redução de triglicerídeos, redução da agregação plaquetária, diminuição do LDL e aumento do HDL, além de possuir grandes quantidades de vitamina E, um potente antioxidante.  Vale lembrar que altas temperaturas e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais. E ingerir óleos oxidados equivale a uma maior propensão a reações inflamatórias e aumento de doenças envolvendo essas reações.

 

Ariane Serpa – nutricionista

 

 

 

Foto: freeimages – Ramon Gonzalez