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No Vovô e no Marreco: veja lista de 15 jogadores que já vestiram as camisas de Brusque e Carlos Renaux

De Thiago Cristian a Jonatha, de Fabiano Appel a Mineiro, diversos atletas puderam jogar pelos dois clubes

Brusque e Carlos Renaux têm uma relação ambígua ao longo dos anos, misturando cooperação e rivalidade, especialmente extracampo. Desde os anos 90, o Vovô lutava pelo fim da fusão com o Paysandú para que fosse reativado e tivesse, também, o estádio Augusto Bauer novamente para si.

Entre momentos de paz e conflito, houve o ano de 2003, marcado por nenhum dos três clubes brusquenses (Brusque, Carlos Renaux e Paysandú) conseguirem jogar profissionalmente. E, mais tarde e até hoje, os acordos de aluguel para que o quadricolor, ativo, pudesse jogar na cidade.

Dentro de campo, Marreco e Vovô só se enfrentaram em jogos oficiais por duas vezes na história, em na Série B1 (atual C) do Catarinense em 2004. Desde que se licenciou em 1984, por conta da histórica enchente, o Carlos Renaux esteve ativo na pirâmide do futebol profissional junto com o Brusque em 2004, 2006 e desde 2018. Neste período, diversos jogadores puderam entrar em campo trajando as quatro cores do Bruscão e as três cores do “Carrenô”.

Relembre a seguir 15 jogadores que já vestiram as camisas dos times profissionais de Brusque e Carlos Renaux.

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Mineiro

O volante ganhou notoriedade em Brusque não apenas por sua determinação dentro de campo, mas também por ter ajudado no resgate de um casal que havia caído no rio Itajaí-Mirim, em 25 de março de 2016. Conquistou a Série B estadual em 2015 e a Copa SC de 2018 pelo quadricolor. Contudo, seu período no clube foi atrapalhado por lesões graves.

Em 2021, Mineiro foi um dos principais jogadores do Carlos Renaux na Série B do Catarinense. O Vovô terminou no quarto lugar, atrás apenas de Camboriú, Barra e Nação.

Em 2022, o volante foi campeão acreano pelo Humaitá.

Brusque FC/Divulgação | Giullio Rotermel/Carlos Renaux

Neguete

O zagueiro defendeu o quadricolor nas temporadas de 2011, 2013, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020. Tem os títulos da Série D (2019), da Recopa Catarinense (2020), da Copa SC (2018 e 2019) e da Série B estadual (2015). Em 2022, aos 35 anos, Neguete é uma das novidades do Carlos Renaux na luta pelo acesso à elite do futebol catarinense.

Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC | Carlos Renaux/Divulgação

Cleyton

Cleyton esteve presente no Brusque de 2012 a 2021, deixando o clube ao fim do Catarinense daquele ano. É um dos principais ícones da história recente do clube. Assim como Neguete, tem os títulos da Série D (2019), da Recopa Catarinense (2020), da Copa SC (2018 e 2019) e da Série B estadual (2015), e tem a chance de reeditar a parceria de zaga vista por anos no Brusque. Chega ao Renaux com 33 anos, após passagens por Barra e Itabaiana-SE.

Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC | Carlos Renaux/Divulgação

Jonatha

O meia-atacante de 23 anos obteve destaque no Carlos Renaux em 2019, 2020 e 2021, com nove gols em 22 jogos nas Séries C e B do Catarinense. O desempenho chamou a atenção do Brusque, que o contratou em agosto de 2021 com um contrato longo. Contudo, não conseguiu se firmar no quadricolor, disputando seis partidas entre Série B do Brasileiro e Campeonato Catarinense. Atualmente está emprestado ao Brasil de Pelotas.

Jefferson Alves/Brusque FC | Giullio Rotermel/Carlos Renaux

Fio

O atacante foi muito importante para o Brusque na conquista do título da Série D, em 2019. Pouco depois, durante a Copa Santa Catarina, sofreu com problemas no joelho, que o tiraram de fora dos gramados por 13 meses: de 13 de outubro de 2019 a 14 de novembro de 2020. De 2019 a 2021, fez 47 jogos e três gols com a camisa quadricolor.

Em 2022, Fio chega ao Carlos Renaux após ter jogado a Série A3 do Campeonato Paulista pelo Capivariano.

Divulgação

Rogélio

Rogélio é o irmão mais velho de Neguete, e jogou no Brusque em 2009 e 2010, retornando em 2015 para a disputa da Série B estadual. Conquistou os títulos da Copa SC (2010) e do Catarinense Série B (2015). Na temporada 2020, o zagueiro encerrou a carreira no Carlos Renaux, participando da campanha de acesso ao Catarinense Série B. Disputou seis partidas e fez um gol.

Rogélio em 2009, durante sua primeira passagem pelo Brusque | Foto: Arquivo O Município

Luizinho

O baixinho meia-atacante foi revelado na base do Brusque, e chegou a entrar em campo em algumas partidas nas temporadas de 2017 e 2018. Depois, participou do retorno do Carlos Renaux ao futebol profissional, na Série C do Catarinense. Em 2019, disputou a Série A estadual pelo quadricolor. Tem 22 anos atualmente.

Divulgação

Thiago Cristian

O lateral-esquerdo e volante passou pelo Brusque em 2011, disputando a Copa Santa Catarina e a Série D do Campeonato Brasileiro. Sete anos depois, jogou a Série C estadual pelo Carlos Renaux. Foi muito importante naquela campanha do Vovô, chegando a portar a braçadeira de capitão.

O Vovô foi o último clube de Thiago Cristian. Em 2019, ele foi vice-campeão do Amador de Brusque, vestindo a camisa da Cia do Esporte ao longo da campanha e na final contra a Abresc. Em 2022, jogará pelo América, do Steffen. Está com 34 anos.

Victor Fernando Pereira/Arquivo O Município | João Vítor Roberge/Arquivo O Município

Valkenedy

O meio-campista de 28 anos chegou ao Brusque em 2017, para a disputa da Série D. Logo depois, foi emprestado ao Nacional, de Portugal, pelo qual disputou a segunda divisão. Voltou ao quadricolor em 2018 e teve uma última passagem em 2019, depois de ter atuado pelo Venados, do México.

O Carlos Renaux foi o último clube de Valkenedy, na temporada 2020. Fez cinco partidas pelo Vovô, na campanha do acesso à Série B estadual.

Errata em 09/05/2022, às 9h57: apesar de Valkenedy não ter atuado no futebol profissional desde 2020, ele não está aposentado, como foi erroneamente informado na matéria. O erro foi retirado. 

Divulgação

Claudecir

O zagueiro esteve no último time do Paysandú que disputou uma partida profissional oficial, em 1987. Fez mais de 90 jogos pelo Brusque em sua primeira passagem, de 1988 a 1990, e ainda atuou no quadricolor em 1996 e 1999. Em 2004, teve a chance participar da campanha do Carlos Renaux na Série B1 (atual C) de 2004.

Claudecir é pai de Guto Tormena, craque do futebol amador que teve passagem pelo Brusque; e de Eder Tormena, guabirubense que fez carreira no futebol europeu, especialmente na Bélgica.

Claudecir em 1999 | Arquivo O Município/Reprodução

Fabiano Appel

Goleiro formado no Brusque, estreou nos profissionais em 1996, mas obteve maior destaque no ano seguinte, sendo peça muito importante na campanha do título da segundona estadual. Disputou o Catarinense pelo quadricolor em 1998, 1999 e 2000. Em 1999, ainda teve uma passagem pelo Fluminense. No Carlos Renaux, jogou aa Série B1 de 2004.

Fabiano Appel em 1999 | Arquivo O Município/Reprodução

Clésio

Zagueiro que ajudou o Bruscão a conquistar seus dois primeiros títulos: a Copa Santa Catarina e o Campeonato Catarinense, ambos em 1992. Jogou no quadricolor de 1990 a 1993. Também teve passagens por Marcílio Dias, Criciúma e Chapecoense. Em 2004, jogou no Carlos Renaux, fazendo reeditando a dupla de zaga com Claudecir.

Clésio em jogo de veteranos com a camisa do Brusque | Foto: Divulgação

Edgar

Artilheiro implacável no futebol amador, Edgar teve a oportunidade de se aventurar no futebol profissional, justamente nos dois clubes brusquenses. Em 21 de abril de 2004, jogando pelo Vovô, desperdiçou um pênalti em Brusque 1×0 Carlos Renaux. Em 2005, foi a vez de vestir as cores do quadricolor. Atualmente, o atacante ainda faz seus vários gols no amador. É ainda um dos atuais campeões do Campeonato de Futebol Amador de Brusque, com o título conquistado em 2019 pela Abresc.

Edgar com a camisa da Abresc | Foto: Cristóvão Vieira/Arquivo O Município

Baianinho

Daniel Gonçalves, o Baianinho, fez parte do elenco do Brusque em 2016, 2017, 2019 e 2020, e esteve presente nos títulos da Copa SC de 2019 e da Recopa Catarinense de 2020. Pelo Carlos Renaux, teve breve passagem na temporada 2020, com três jogos disputados na Série C do Catarinense. Está com 22 anos.

Baianinho em ação na semifinal do Catarinense de 2020 | Foto: Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC

Graciel

Volante revelado no Brusque em 1997, ano do título da segundona estadual. Graciel Hoeffelmann não chegou a seguir carreira profissional. Jogou o Campeonato Catarinense em 1999 e 2000, mas esteve mais presente no futebol amador nos anos seguintes. Em 2004, também atuou pelo Carlos Renaux, na Série B1. Em 2006, voltou a jogar pelo Vovô, no curto período em que havia voltado a se chamar Sport Club Brusquense.

Seu último clube foi o Tupi, de Gaspar, com o qual jogava a Liga Pomerodense. Graciel faleceu em 3 de junho de 2008, em decorrência de um câncer. Tinha apenas 28 anos.

Graciel em página do jornal O Município, em 2000 | Foto: Arquivo O Município

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