Morador reclama de abastecimento de água no Primeiro de Maio, em Brusque
Samae de Brusque afirma que começa a trabalhar na região essa semana
Um morador da rua Miguel Augusto Rubik, no Primeiro de Maio, em Brusque, entrou em contato com o jornal O Munícipio relatando problemas no abastecimento de água na região.
Kelvin Maia mora no local há quase um ano. “A falta de água é constante. Quando não falta água, falta pressão”. Ele afirma que durante a semana é preciso ir até a casa de amigos para poder tomar banho. Relata que o abastecimento volta pelo início da semana, mas com problemas: “Volta na segunda, mas um lodo que chega entupir os canos” diz.
Durante o fim de semana, o morador afirma que o quadro é pior: “de sexta a domingo é zero água”, comenta.
Maia conta que os moradores já entraram em contato diversas vezes para relatar o problema, mas sem sucesso. “O Samae diz que vai ver o que pode ser feito, que é algo irreparável na tubulação, mas nunca vi nenhum deles por aqui”.
Resposta do Samae
A reportagem entrou em contato com o diretor-presidente do Samae de Brusque, Luciano Camargo. Ele disse que a localidade onde Kelvin mora é abastecida pelo reservatório José Knihs. Este é um reservatório antigo e por isso passa por este problema há muitos anos.
“Algumas ruas dessa região estão acima da cota do reservatório, o que dificulta o bombeamento de água e faz com que a pressão seja baixa”. Camargo informou que o setor de engenharia do Samae está analisando uma rua paralela a de Kelvin, a rua Nossa Senhora de Lurdes, e com isso espera resolver o problema das outras ruas.
“Deixaremos um logger (medidor de pressão) por uma semana nessa rua para determinar o nível de variação da rede, a partir daí podemos ter uma noção da pressurização da água que chega no reservatório”.
Com os dados recolhidos, o diretor promete analisar qual será a melhor decisão para esta localidade. Já a respeito da coloração ou presença de lodo na água informou: “não temos reclamação dessas questões nessa região. Ficamos desde segunda-feira parados para melhorias, faltou água em várias regiões da cidade e isso pode ter colaborado”.
De acordo com Camargo, esses lugares que possuem tubulação antiga podem ter tido presença de alguma anormalidade na coloração da água.
O diretor também comentou a possibilidade de desativar o antigo reservatório e transformá-lo em uma casa de bomba. “Essa pode ser uma das saídas, mas primeiro deixaremos os engenheiros analisarem a localidade com o logger. Até quarta-feira que vem teremos resultados” pontuou.
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