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Medicina paliativa faz parte da grade curricular do curso da Unifebe desde o primeiro semestre

O médico paliativista atua para melhorar o conforto físico do paciente, amenizar a dor e oferecer suporte emocional

Promover uma formação humanista, voltada ao atendimento e respeito ao ser humano, é o principal objetivo do curso de Medicina do Centro Universitário de Brusque (Unifebe). Por isso, desde o início das aulas, por meio de palestras e atividades, os acadêmicos já têm noções sobre a Medicina Paliativa – ramo da Medicina relativamente novo, embora suas práticas sejam antigas.

Definido como um conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável para oferecer dignidade e diminuição de sofrimento, o Paliativismo vem ganhando destaque dentro da Medicina Contemporânea. O médico paliativista atua para melhorar o conforto físico do paciente, amenizar a dor e diminuir o mal-estar causado pela doença ou pelo seu tratamento.

O coordenador do curso de Medicina da Unifebe, Osvaldo Quirino de Souza, enfatiza que por causa do envelhecimento da população e consequentemente das doenças relacionadas à longevidade – principalmente demência e tumores, a Medicina enfrenta uma série de desafios de como enfrentar essas patologias e tratar este tipo de paciente.

“A função da Medicina é antes de mais nada acolher, ser solidário com as pessoas, promover dignidade, não necessariamente curar, mas amparar, e a Medicina Paliativa veio para oferecer este conforto, para prolongar a vida do paciente com qualidade, é mais uma lacuna que vem sendo suprida dentro da área da Saúde”, ressalta.

Formação
Apenas em 2012 a Associação Médica Brasileira definiu a Medicina Paliativa como subespecialidade ou uma “segunda” residência médica. Porém, o curso de Medicina da Unifebe, atenta a formação de seus acadêmicos e com o propósito de formar médicos humanistas, aliando inovação científica ao conhecimento, desde o primeiro semestre inseriu na grade curricular o paliativismo, assunto que os alunos estudarão com mais afinco a partir da quarta fase do curso.

“É mais um diferencial da Medicina da Unifebe, pois com raras exceções, não se ensina a cuidar de um paciente em fase terminal nas universidades. Hoje em Brusque não temos médicos especialistas em Medicina Paliativista, o que torna cada vez mais necessário o conhecimento nesta ciência”, ressalta Souza.

Vestibular
Ainda dá tempo de se inscrever para o Vestibular de Medicina. As inscrições terminam no dia 6 de maio e são exclusivas pelo Vestibular Acafe. Serão ofertadas 40 vagas e as inscrições devem ser feitas no site da Acafe: www.vestibular.acafe.org.br. A prova será aplicada no dia 9 de junho e o resultado divulgado no dia 19.

O curso de Medicina da Unifebe tem duração de seis anos. Os conteúdos são voltados às disciplinas introdutórias nos dois primeiros anos e no período intermediário o estudo é destinado ao desenvolvimento de habilidades clínicas e cirúrgicas. Já nos anos finais os estudantes passarão pelo internato, ou seja, por estágios supervisionados em hospitais, ambulatórios, Unidade Básica de Saúde e serviços de urgência e emergência: trabalharão na prática com a Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Psiquiatria e Geriatria.