MDB de Brusque estuda viabilidade de candidatura a deputado estadual
Partido só deve lançar um candidato se houver chances de bons resultados em outubro
Partido só deve lançar um candidato se houver chances de bons resultados em outubro
Ari Vequi, vice-prefeito de Brusque e cotado pelo MDB para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa (Alesc) em outubro, afirma que o lançamento de uma candidatura pelo partido no município ainda não está definida.
O nome para concorrer continua o mesmo, ele diz, mas a sigla ainda não tem uma posição clara se deve ou não lançar candidato a deputado nestas eleições gerais.
Isso irá depender de vários fatores. Vequi pondera que, diferente de outras siglas, o MDB tem cadeira no governo municipal e, para concorrer, precisa de mais do que a simples intenção de participar do processo.
“Temos que ter uma viabilidade. Ser mais um por ser, não vou fazer, não serei mais um”, afirma o vice-prefeito.
Atualmente, os prognósticos ainda não são favoráveis ao lançamento da candidatura, na avaliação de emedebistas.
“O momento político não nós dá horizonte para que, entre oito candidaturas, se eleja alguém a deputado estadual”, diz Vequi, “mesmo porque temos um deputado disputando, que é o Venzon”.
O partido também avalia que o lançamento de uma candidatura a deputado estadual está ligado, também, às composições formadas nas eleições majoritárias.
É imperativo que a candidatura seja lançada dentro de um contexto estadual e nacional, diz o vice-prefeito, referindo-se a uma candidatura que não esteja “solitária”, mas vinculada a uma candidatura ao governo do estado e à Presidência da República.
“Temos que esperar o momento, ver as composições a nível de estado. Ser candidato de si mesmo é difícil, tem que ser candidato de uma estrutura, de um grupo, que possa primeiro se eleger e, em segundo lugar, ter um projeto político administrativo”, opina.
Vequi avalia que a decisão só se dará quando houver cenários mais palpáveis sobre as candidaturas dos governos federal e estadual. Hoje, ele diz, a cada dia há uma posição diferente dos partidos, nas duas esferas de poder.
“Se houver necessidade o meu nome está à disposição, vamos ver o que está acontecendo com o cenário. A partir do momento em que isso se definir, nós também teremos que tomar uma posição aqui”, afirma.
Uma das possibilidades ventiladas é também um eventual caso do partido “ser obrigado” a lançar uma candidatura.
Isso pode acontecer se, entre os demais concorrentes das vagas no Legislativo estadual e federal, se identifique que uma das candidaturas tenha foco em atacar o partido, que faz parte do governo. Aí o MDB deve lançar um nome para fazer sua defesa.